Ex-marido que matou empresária em Anápolis a tiros é indiciado por feminicídio e porte ilegal de arma

Câmeras de segurança flagraram o momento que Edney Rodrigues dos Santos disparou contra Regiane Pires da Silva, no próprio escritório da vítima

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Edney Rodrigues poderá responder por feminicídio e porte ilegal de arma de fogo (Foto: Divulgação/ PMTO)

Uma semana após o crime que chocou Anápolis, a Polícia Civil (PC) concluiu o inquérito e indiciou Edney Rodrigues dos Santos, de 49 anos, acusado do assassinato da ex-esposa, Regiane Pires da Silva, de 39 anos, morta a tiros no próprio escritório.

Além de feminicídio, o homem poderá responder por porte ilegal de arma de fogo. Isso porque, embora tenha o uso permitido devido ao registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), ele não tinha permissão para o porte.

“Ele poderia ter essa arma no interior da casa dele, ou do trabalho. Porém, após o crime, ele transita com essa arma até Senador Canedo. Nessa circunstância, ele comete um crime”, explicou o delegado responsável pelo caso, Cleiton Lobo, em entrevista ao jornal O Popular. Vale ressaltar que o registro CAC não foi apresentado.

Atualmente, Edney está detido em Gurupi (TO) e aguarda transferência para Goiás. Além dele, também foi preso o sobrinho, que foi piloto de fuga e portava a arma do crime no momento da prisão.

Relembre

O trágico caso ocorreu durante a tarde do dia 28 de março. Imagens de câmeras de segurança registraram o suspeito chegando ao local em uma caminhoneta branca e adentrando o escritório onde Regiane estava sentada.

Lá dentro, uma discussão se iniciou entre Edney e Regiane, culminando com o agressor desferindo um tapa no rosto da vítima antes de disparar contra ela de forma fatal. “Ele passou pelo escritório que a Regiane estava e disparou quatro vezes, sendo que três disparos atingiram a vítima, que morreu na hora”, disse o delegado.

Após o ataque, Edney fugiu do local no veículo. Horas depois do crime, foi preso em Araguaçu (TO).

Segundo a Polícia Civil (PC), não é o primeiro registro de violência envolvendo o casal, sendo que Regiane havia obtido uma medida protetiva contra o ex-maridoainda em junho de 2023.

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