Após anulação de provas no STJ, Demóstenes Torres acredita que livrará Cacai Toledo da prisão

Advogado responde pela defesa do ex-presidente do DEM Anápolis, que atualmente está foragido e é procurado pela Interpol por ser suspeito de mandar matar Fábio Escobar

Denilson Boaventura Denilson Boaventura -
Demóstenes Torres, advogado. (Foto: Reprodução)

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) tornada pública nesta sexta-feira (12) pode ter impacto na investigação da morte de Fábio Escobar.

O ministro Jesuíno Rissato anulou todas as medidas cautelares impostas a Carlos Cesar Savastano de Toledo, o Cacai, no âmbito da Operação Negociatas.

Essa operação visava apurar possíveis irregularidades na Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), durante os anos de 2016 a 2018.

Na época, Cacai, que ocupava o cargo de diretor administrativo no órgão,  foi detido, teve o sigilo quebrado e o aparelho celular apreendido.

O STJ considerou as provas obtidas no caso como ilegais, por entender que os indícios usados para embasar os pedidos eram frágeis.

Apontado como mentor intelectual da morte de Fábio Escobar, Cacai, segundo o advogado Demóstenes Torres, só foi colocado nesta condição em decorrência principalmente de mensagens em que o ex-presidente do DEM Anápolis relatava ameaças de Fábio Escobar e buscava aconselhamento.

O ex-senador, que agora responde pela defesa do empresário, afirmou ao Portal 6 que os investigadores só tiveram acesso a esses conteúdos através do compartilhamento das supostas provas derivadas da Operação Negociatas.

Com a anulação determinada pelo STJ, Demóstenes Torres informou que vai pedir a revogação do mandado de prisão contra Cacai. Ele é considerado foragido desde novembro e teve, no começo do mês, o nome incluído na lista da Interpol.

“Vamos mostrar que Cacai é inocente e fazer a Justiça encontrar os verdadeiros culpados pela morte de Fábio Escobar”, destacou o advogado, acrescentando que vem colaborando com o Ministério Público (MP) no caso.

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