‘Gerente do crime’, irmã dos traficantes mais perigosos de Goiás é presa em Anápolis
Parentes dela, Marcelo e Marciel ficaram marcados no estado como “traficantes ostentação”
Foi presa em Anápolis, nesta quinta-feira (18), Lilian Ribeiro de Oliveira, de 41 anos, apontada como irmã dos “traficantes ostentação“, Marciel Ribeiro de Oliveira e Marcelo Ribeiro de Oliveira, ambos já falecidos.
A suspeita é apontada pelas autoridades como gerente de uma grande organização criminosa, responsável por administrar diversas operações do tráfico.
Militares da Comando do Policiamento Especializado (CPE) se deslocaram até a residência da suspeita, justamente com o intuito de cumprir um mandado de prisão em aberto.
Chegando no local, eles teriam se identificado, ainda ao portão, mas não houve resposta. Porém, como viram que a motocicleta de Lilian estava na garagem, forçaram a entrada no imóvel.
Lá dentro, encontraram a mulher em um quarto, na companhia do filho. A procurada foi então conduzida à delegacia, com a criança ficando sob a responsabilidade de uma parente.
Em tempo
Marciel Ribeiro de Oliveira e Marcelo Ribeiro de Oliveira, irmãos da suspeita, eram considerados pela Polícia Civil (PC) como os traficantes mais perigosos e influentes de todo o estado.
Ainda em 2016, durante a Operação “Erga omnes”, que desarticulou uma parte do esquema que mantinham, a Polícia Civil (PC) apreendeu armas, munições, joias, relógios, aparelhos eletrônicos, um veículo de luxo de cerca de R$ 500 mil e uma lancha avaliada em mais de R$ 1 milhão e também prendeu, dentre diversos suspeitos, os dois irmãos.
Acontece que, ainda em 2017, Marciel organizou uma fuga e escapou do presídio de Anápolis, localizado no Recanto do Sol. Marcelo não fugiu com o irmão.
Acontece, porém, que nenhum dos dois abandonaram a vida do crime ou tiveram um “final feliz”.
Marcelo foi morto em um confronto com a CPE no dia 22 de outubro de 2019. Na ocasião, os militares, durante patrulha, avistaram dois veículos em atividade suspeita. Em um deles, estava o criminoso, que recebeu a polícia a tiros e morreu durante o tiroteio.
Na ocasião, foi apreendido uma pistola calibre 380, dois carregadores de PT 380, 12 munições calibre 38, 26 tabletes de entorpecentes, R$ 10 mil em espécie, insumos para produção de entorpecentes e dois carros.
Já Marciel, após escapar da prisão, teria fugido para a Bolívia e adotado o nome de Eduardo Maciel Guimarães Ribeiro.
O traficante foi assassinado com mais de 11 tiros, no dia 21 de janeiro de 2022. A suspeita é que o crime tenha sido cometido por questões relacionadas justamente ao tráfico de drogas.