Silvye e Gayer lavam roupa-suja ao vivo na Câmara e levam bronca de Arthur Lira; assista

Deputada acusou parlamentar de "fake news" e foi rebatida: "sinto pena"

Pedro Hara Pedro Hara -
Silvye Alves e Gustavo Gayer. (Fotos: Pablo Valadares e Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
Silvye Alves e Gustavo Gayer. (Fotos: Pablo Valadares e Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A sessão desta terça-feira (14) na Câmara dos Deputados ficou marcada por um novo embate entre os deputados federais por Goiás Silvye Alves (UB) e Gustavo Gayer (PL). A cena foi transmitida ao vivo pela televisão e YouTube.

A treta começou quando a parlamentar usou os microfones do plenário para dizer que o colega estaria compartilhando fake news em um vídeo publicado pelo deputado nas redes sociais dizendo que ela havia votado a favor de um pedido de urgência para o projeto de lei que pode taxar serviços de streaming no Brasil.

“Deputado Gustavo Gayer, o senhor que ama espalhar fake news, eu vou lhe dizer uma coisa muito sincera: tu encontrou uma mulher à tua altura. Esse cara acabou de mentir para todo o estado de Goiás que eu votei a favor para taxar a Netflix. Isso não aconteceu, isso é fake news. Aprenda a dizer a verdade. Para de gravar vídeos para sua comunidade que acha que você está falando a verdade. Você respeita quem trabalha em prol das pessoas. Eu não votei para aumentar nada. Você respeita o parlamentarismo dessa casa”, cobrou a deputada.

Por ter sido nominalmente citado, Gayer teve o direito de respondê-lá. No microfone, o bolsonarista disse que não se importa com os ataques de Silvye e também sente pena da deputada, pois, segundo ele, a deputada está sendo “reduzida a quase nada” em Goiás.

“Votou a favor da urgência do PL da Globo [e] tá revoltada porque eu divulguei. Ela não gosta quando eu divulgo os votos dela. É só não votar dessa forma. Vir aqui me atacar? Tudo bem, ela já faz isso no meu estado. Eu não me importo. Ela já está reduzida a quase nada em Goiás. Eu sinto pena”, debochou.

As trocas de farpas rendeu um puxão de orelhas de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, que encerrou o discurso e pediu para que essas brigas não se repitam mais na Casa.

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