Cacai Toledo se escondeu em três estados brasileiros, além do Distrito Federal

Há possibilidade de que ele tenha também saído do país

Pedro Hara Pedro Hara -
Polícia Civil finalizou o inquérito do caso Fábio Escobar. (Foto: Reprodução)

Delegado responsável pela investigação que culminou na prisão de Carlos César Savastano Toledo, o Cacai Toledo, na última segunda-feira (03), em Brasília, Thiago Torres informou o roteiro feito pelo réu e o passo a passo seguido pela investigação da PC até chegar ao paradeiro do empresário.

Segundo o titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), as equipes passaram por São Paulo (SP), Paraná (PR), Minas Gerais (MG) e Distrito Federal (DF) – todos os estados em que Cacai, em algum momento, esteve abrigado.

Também houve diligências no Paraguai e na Argentina, pois a PC recebeu informações de que ele estaria na região da tríplice fronteira – mas as informações de que Cacai esteve de fato no local, não chegaram a ser cravadas.

Durante os oito meses em que ficou foragido, ele contou com o auxílio de uma “rede de apoio”. Outro fator que o fez ficar tanto tempo escondido foi a situação financeira.

“É uma pessoa que tem conhecimento e uma situação financeira estável. Ele dispõe de recursos e isso o fez deslocar odo”, explicou Thiago Torres.

Ao longo do tempo em que esteve foragido, a defesa do ex-presidente do DEM (atual União Brasil) de Anápolis, afirmou que ele estava no Canadá.

Entretanto, a veracidade do destino nunca foi confirmada, já que o último registro de saída do país ocorreu quando Cacai ainda não havia sido indiciado.

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