Identificado funcionário do Vapt Vupt preso por suspeita de estupro de vulnerável em Anápolis
Homem também é advogado e teria deixado vítima com marcas profundas no corpo após o crime
Foi identificado como Hilton Luiz Duarte Ferro o funcionário do Vapt Vupt preso preventivamente pela Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (01º), em Anápolis.
Ele, que também é advogado, é suspeito de estupro de vulnerável. Hilton teria dopada uma mulher, de 49 anos, e ter deixado marcas profundas no corpo após tê-la estuprado e a abandonado horas depois do ‘encontro’, ocorrido no dia 31 de maio.
No mesmo dia, ela chegou a ser encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) – onde um médico legista disse aos parentes que só havia visto tais lesões em cadáveres ou pessoas espancadas. Conforme a PC, o homem já foi investigado anteriormente pelo mesmo tipo de crime.
Relembre
De acordo com o filho da vítima, que não terá a identidade revelada, a mãe estava conhecendo o advogado e ambos marcaram de se encontrar no estacionamento da Havan, às margens da BR-153, para de lá irem tomar um café, no dia 31 de maio.
Em entrevista ao Portal 6, ele contou que a mulher entrou no carro do homem às 13h23, logo após receber uma ligação (conforme registro telefônico do aparelho). Ao entrar, ele ofereceu uma bebida e, sem motivos para desconfiar, ela tomou.
É a partir desse momento que a vítima afirma que começou a perder a consciência, se sentindo confusa, perdendo sentidos como locomoção e fala por aproximadamente 02 horas.
Esse “transe” continuou até por volta das 16h quando ela foi deixada na porta de casa pelo funcionário. Lá, estava a mãe da vítima, que estranhou a carona, uma vez que a filha tinha saído de carro, com o suspeito afirmando que ela estava “passando mal”. Momentos depois, ele fugiu do local.
Muito confusa, a mulher afirmou não se lembrava do que havia acontecido e também percebeu que estava sem calcinha. A peça foi encontrada por familiares dentro da bolsa dela, enrolada em papel higiênico. Diante da situação, elas aguardaram a chegada do filho da vítima e, por volta das 19h, procuraram as autoridades.
No hospital, o médico constatou que a mulher havia sido dopada e forneceu um primeiro atendimento. De lá, seguiram para a Polícia Civil (PC) e, posteriormente, ao Instituto Médico Legal (IML), onde foram informados que a vítima tinha lesões graves nas partes íntimas, supostamente provenientes de uma violência sexual.
“Quando o médico legista viu minha mãe, ele lamentou muito. Disse que era a primeira vez que ele tinha visto aquilo daquela forma. Geralmente, quando alguma mulher chegava assim, ela estava morta ou espancada”, afirmou o filho.
“Minha mãe diz que lembra como num sonho porque ela estava sob efeito de droga. Ela lembra que ele ofereceu água para ela em um copo de alumínio e disse ‘Bebe logo, meu bem, bebe logo’. Ela diz que, como num sonho, ele fazia o ato com ela, mas ela não conseguia enxergar o rosto dele”, completou ele.
O Portal 6 entrou em contato com a Secretaria de Estado da Administração, que gere as unidades do Vapt Vupt, mas ainda não obteve resposta.