Estações do BRT em Goiânia ganham nomes típicos do Cerrado; veja lista
No total, 09 espécies foram escolhidas para nomear locais
Cruzando a capital goiana, o sistema Bus Rapid Transit, mais conhecido como BRT, que levou quase uma década para ficar pronto, será inaugurado no próximo sábado (31). A novidade trouxe uma ação simbólica que chama atenção: as estações receberam nomes de várias plantas naturais do Cerrado.
No total, são 09 espécies homenageadas, todas integrantes desse bioma. Uma das estações foi batizada de Angelin, que é uma árvore de flores roxas que pode chegar aos 18 metros.
Já a outra é a Angico, árvore muito utilizada pela medicina natural. Aroeira, uma das madeiras mais nobres e resistentes que existem, também foi uma das colocadas, assim como o Babaçu, palmeira em que o coco é muito consumido e utilizado em receitas.
Na sequência, a árvore que produz a nutritiva e icônica castanha, o Baru, também foi lembrada, além do Buriti, palmeira de origem amazônica, que também figura no Cerrado. Há também a estação Cajá, em referência à fruta muito consumida, e Gabiroba, árvore que produz frutinhas amarelas.
Também foram lembrados o Ingá, que produz frutas comestíveis em formato de vagem, e o famoso Ypê. A Mangaba, fruta redonda, também deu nome a uma das estações, assim como o Murici, popular por integrar receitas de doce.
A azeda Pitanga também está na lista, assim como o famoso Pequi. A Sucupira, com as flores roxas e sementes medicinais, e o Tamboril, com a madeira versátil e que é utilizada em vários artigos, receberam a homenagem.
Por fim, foram lembrados o Jacarandá, com as flores roxas e madeira firme, o Jatobá, com as famosas frutificações e grande estatura, alcançando os 40 metros, e o Jenipapo, fruto do jenipapeiro que é semelhante ao figo.
Vale destacar que o circuito começa no Terminal Recanto do Bosque, situado no extremo Norte da capital, e de lá segue a ordem a alfabética, a partir da estação Angelin – a primeira.