Com taxas mais baixas, veículos seminovos premium estão no topo das vendas em Anápolis

Ao Portal 6, profissionais ligados a garagens de veículos comentaram os modelos que têm mantido as vendas ativas

Paulo Roberto Belém Paulo Roberto Belém -
Garagens de comércio de veículos usados (Foto:Reprodução)

A pandemia do coronavírus prejudicou a maioria dos setores econômicos, mas um dos segmentos que tiveram ganho no período foi o mercado de carros usados. Por conta da escassez de veículos novos, os chamados “semi-novos” tiveram aumento de 25%, em média, de acordo com a Fipe.

Por outro lado, com a estabilização da situação pandêmica e normalização do mercado de veículos novos e insumos, o preço dos usados começaram a regredir. Hoje, a situação está estabilizada, segundo profissionais ligados a garagens de veículos ouvidas pelo Portal 6.

Analista de vendas na Sandro Veículos, garagem da região Centro-Norte de Anápolis, José Devaldo observou um aumento de até 20% do estoque no período pandêmico. “Hoje as coisas voltaram aos patamares”, contou.

Ele diz que para manter as vendas, o foco da empresa, atualmente, é o comércio de veículos intermediários, entre R$ 70 e R$ 100 mil. “Toyota Corolla, JeepnCompass e Fiat Strada têm mais saída”, explicou, complementando que carros de até R$ 40 mil estão escassos.

Já na Radial Automóveis, garagem localizada no Centro-Sul da cidade, além do aumento médio observado, veículos premium subiram ainda mais. “Tive caso de Toyota/Hillux sendo vendida pelo dobro do preço”, divulgou Rafel Cardoso, sócio-proprietário do local.

O empresário fala sobre dificuldade no setor. “Hoje, o carro usado está cada dia mais difícil de ser vendido”, ponderou, mencionando a realidade que trabalha. “Honda HRV, Hyundai Creta e Fiat Strada, sem contar veículos de luxo como BMW e Hillux, que estão com vendas aquecidas”, comentou.

Acesso

Os entrevistados citaram duas situações que demonstram que os bancos financiadores de crédito especializado para veículos têm apresentado para manter o mercado de veículos semi-novos aquecido.

O analista conta que um valor R$ 30 milhões mensais estão aptos a ser financiáveis em Anápolis. “Sinal que as metas têm sido batidas”, pondera José Devaldo.

Agora, Rafael Cardoso divulga que as taxas estão menores que há meses atrás: “Clientes com crédito bom, estão conseguindo taxa de 1,3% ao mês. Uma taxa legal”.

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