Dois carros foram incendiados após a morte de uma brasileira grávida, do marido dela e de um barbeiro em Lisboa.
Veículos seriam de suspeitos do crime. O incêndio ocorreu na rua Henrique Barrilaro Ruas, em Penha de França, a poucos metros do local do triplo homicídio, na noite dessa quarta-feira (2).
Rua precisou ser evacuada. Segundo o canal SIC, houve registro de explosões e os carros “queimaram por completo”.
Suspeitos fugiram da cena do crime após os disparos e não tinham sido presos até esta manhã. Eles não tiveram a identidade divulgada pela polícia.
A brasileira Fernanda Júlia e o marido dela, o taxista Bruno Neto, foram mortos a tiros nessa quarta-feira (20). Eles pararam na frente de uma barbearia para cumprimentar o amigo Carlos Pina, que era dono do estabelecimento e também morreu após ser baleado.
Crime foi cometido por “motivos fúteis”, diz polícia. Segundo o jornal Visão, um vizinho do barbeiro teria se irritado porque Carlos se recusou a cortar o cabelo dele. Atirador teria 30 anos e foi ao estabelecimento na terça-feira (1º), retornando no dia seguinte para cometer o crime.
Fernanda era natural de Minas Gerais. O bebê que a brasileira esperava também não resistiu e morreu.
Atirador fugiu. Uma fonte oficial confirmou ao jornal português Correio da Manhã que, após o ataque, o atirador e dois homens teriam fugido a pé para a região da estação ferroviária de Santa Apolônia. De lá, teriam fugido de carro. A placa do veículo já foi identificada pelas autoridades. Eles são procurados pela polícia.
Casal deixa uma filha de cinco anos. Conforme apurado pela reportagem, Fernanda também é mãe de um menino. Já o barbeiro deixou cinco filhos, um ainda bebê, segundo o Público.
Itamaraty acompanha o caso. Ao UOL, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que, através do Consulado-Geral do país em Lisboa, “permanece à disposição dos familiares da vítima para prestar a assistência consular cabível”. “Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros”, finalizou.