Marçal divulga encontro com Gusttavo Lima em Miami e fala em ação conjunta após descartar ser vice
Empresário divulgou uma foto do que seria um chá da tarde com o cantor sertanejo -que, em redes sociais, ainda não se manifestou


Na mira de ações na Justiça Eleitoral que podem torná-lo inelegível, Pablo Marçal (PRTB) divulgou nesta quinta (13) um encontro que teria tido com Gusttavo Lima em Miami na última segunda (10), em meio às articulações para a entrada do cantor sertanejo na política e uma possível candidatura à Presidência em 2026.
O autodenominado ex-coach, que descartou anteriormente a hipótese de ser vice em uma chapa com Gusttavo Lima, disse em rede social que “em poucos dias anunciaremos algo que vai abalar as estruturas da política nacional e virar uma chave absurda no povo, começando pelo Nordeste”.
Marçal divulgou uma foto do que seria um chá da tarde com o cantor sertanejo -que, em redes sociais, ainda não se manifestou.
Na última campanha eleitoral, o influenciador disputou a Prefeitura de São Paulo e, com a estratégia de ganhar evidência em cima de polêmicas, chegou a divulgar um prontuário médico falso contra Guilherme Boulos (PSOL) às vésperas do primeiro turno.
A campanha de Boulos apresentou uma notícia-crime pelo episódio. Por ora, Marçal já foi indiciado pela Polícia Federal, que, assim como o Instituto de Criminalística de São Paulo, concluiu em perícia que se tratava de um laudo falso.
Esse caso não chegou a motivar por enquanto ação eleitoral para tornar Marçal inelegível, mas há outras cinco apresentadas contra ele que podem deixá-lo fora de eleições por oito anos e que já estão prontas para sentença na primeira instância da Justiça Eleitoral de São Paulo.
O juiz responsável já encerrou a fase de produção de provas, e as partes enviaram suas alegações finais tanto nos processos que tratam dos campeonatos de cortes de vídeos quanto em duas ações sobre vídeo em que Marçal pedia doação de R$ 5.000 em troca de gravações de apoio a candidatos pelo país.
Caso seja condenado em alguma dessas ações, Marçal pode ser declarado inelegível por oito anos a contar da data do pleito em que ocorreu a conduta considerada ilícita.
Como no ano passado a votação foi em 6 de outubro, enquanto em 2032 será no dia 3, na hipótese de a condenação transitar em julgado, ele só poderia voltar a disputar eleições em 2034, quando ele terá 47 anos de idade.