Como as superstições mudam de cultura para cultura
O que é considerado um sinal de azar em um país, pode ser um amuleto da sorte em outro
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As superstições estão presentes em praticamente todas as sociedades.
Elas fazem parte do nosso dia a dia, influenciando decisões e comportamentos, mesmo quando não percebemos.
Mas você já parou para pensar como elas variam de cultura para cultura?
O que é considerado um sinal de azar em um país, pode ser um amuleto da sorte em outro.
Vamos explorar algumas dessas diferenças curiosas e entender como cada povo lida com suas crenças.
Como as superstições mudam de cultura para cultura
Superstições são crenças populares que associam determinados eventos ou comportamentos a consequências boas, ou ruins, sem base científica.
Elas são transmitidas de geração em geração e costumam estar ligadas a tradições culturais, religiões e folclore.
Alguns exemplos clássicos incluem evitar passar por baixo de escadas, bater na madeira para afastar o azar e cruzar os dedos para dar sorte.
Superstições ao redor do mundo
Cada cultura tem suas próprias superstições, algumas bastante diferentes do que estamos acostumados. Veja alguns exemplos curiosos:
- Brasil: No Brasil, acredita-se que quebrar um espelho traz sete anos de azar. Também há o costume de pular sete ondas no Ano Novo para atrair boas energias.
- Japão: Os japoneses evitam dormir com a cabeça voltada para o norte, pois isso é associado aos mortos. Além disso, o número 4 é evitado, pois sua pronúncia é semelhante à palavra “morte” em japonês.
- Itália: Enquanto no Brasil o número 13 é visto como azarado, na Itália ele é considerado um sinal de sorte. Já o número 17 é evitado, pois na forma romana (XVII) pode ser reorganizado para formar a palavra “VIXI”, que significa “eu vivi” e está associado à morte.
- China: Na China, a cor vermelha é vista como um símbolo de boa sorte e prosperidade. Muitos chineses usam vermelho em casamentos e celebrações para afastar más energias.
- Rússia: Em alguns países eslavos, como a Rússia, assobiar dentro de casa é evitado, pois acredita-se que pode atrair a pobreza.
Como as culturas lidam com as superstições
As superstições são reflexos da história e dos valores de cada sociedade. Em algumas culturas, elas são levadas muito a sério, influenciando até mesmo negócios e políticas.
Na China, por exemplo, muitos prédios evitam o quarto andar, substituindo-o pelo número 3A, por conta da associação do 4 à morte.
Já em outras regiões, as superstições são mais vistas como tradição ou brincadeira.
No Brasil, é comum as pessoas jogarem sal por cima do ombro para afastar o azar, mas muitas fazem isso sem realmente acreditar que vai fazer alguma diferença.
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