Anvisa proíbe venda de marca queridinha de queratina após grave constatação

O motivo da proibição foi uma irregularidade que pode colocar a saúde em risco

Pedro Ribeiro Pedro Ribeiro -
Anvisa proíbe venda de marca queridinha de queratina após grave constatação
(Foto: Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de tomar uma medida que deixou muita gente de cabelo em pé, literalmente.

No último dia 04, o órgão proibiu a venda de uma famosa máscara de queratina usada por milhares de brasileiras, especialmente mulheres acima dos 45 anos.

O motivo foi uma grave irregularidade que pode colocar a saúde em risco.

Anvisa proíbe venda de marca queridinha de queratina após grave constatação

A Anvisa é o órgão responsável por regular, fiscalizar e garantir a segurança dos produtos que usamos no dia a dia — desde medicamentos até cosméticos.

Ou seja, ela existe para proteger a saúde da população. Toda vez que um cosmético é lançado, ele precisa passar por uma análise rigorosa da Anvisa.

Somente assim o produto é considerado seguro, eficaz e de qualidade.

Quando um item está fora dessas regras, o alerta acende. E foi exatamente isso que aconteceu com a máscara de queratina citada nesta matéria.

O que levou à proibição da máscara de queratina?

A decisão da Anvisa foi publicada por meio da Resolução RE nº 1.287, no Diário Oficial da União, em 4 de abril de 2025. A medida determinou a retirada imediata de todos os lotes da LET ME BE SUPREME MASK KERATIN, fabricada pela empresa Vitara Cosméticos.

O motivo principal da proibição? O produto estava sendo comercializado sem registro sanitário, o que é uma infração grave.

Sem esse registro, não há como comprovar se a fórmula é realmente segura para o consumidor.

Por que a ausência de registro é tão perigosa?

Quando um cosmético não é registrado na Anvisa, ele pode esconder sérios riscos. Veja alguns exemplos:

  • Presença de formaldeído em excesso, substância altamente tóxica;

  • Alergias e irritações no couro cabeludo;

  • Danos respiratórios, especialmente em ambientes fechados e quentes, como salões de beleza;

  • Em casos extremos, até risco de câncer e intoxicação.

Tudo isso pode estar presente sem que o consumidor tenha a menor ideia. Por isso, a atuação da Anvisa é fundamental.

O que diz a empresa?

Até o momento, a Vitara Cosméticos não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

De acordo com a plataforma Econodata, a empresa foi fundada em janeiro de 2025, mas seus produtos já estavam bastante presentes em lojas especializadas e marketplaces.

Vale destacar que apenas os lotes da máscara LET ME BE SUPREME MASK KERATIN foram afetados pela decisão.

Os demais produtos da marca seguem disponíveis no mercado, desde que estejam devidamente regularizados.

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