Prisão de Cid é decretada por Moraes, mas defesa diz que ele não foi preso

Pedido teria sido revogado logo em seguida, enquanto tenente-coronel era conduzido para batalhão do Exército

Folhapress Folhapress -
Prisão de Cid é decretada por Moraes, mas defesa diz que ele não foi preso
Tenente-coronel Mauro Cid. (Foto: Lula Marques / Agência Brasil)

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SÃO PAULO, SP E EM BRASÍLIA, DF (UOL/FOLHAPRESS) – O ministro do STF Alexandre de Moraes decretou nesta sexta-feira (13) a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, mas revogou o pedido logo em seguida, segundo a defesa. O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será ouvido pela PF ainda nesta sexta-feira (13).

Mauro Cid estava sendo conduzido para o batalhão do Exército para prisão quando o pedido foi revogado. As informações são do advogado do tenente-coronel, Cezar Bittencourt, que diz que o militar não chegou, efetivamente, a ser preso de novo.

PF apura se Cid tentou fugir do Brasil. Como mostrou a colunista do UOL Letícia Casado, investigações mostraram que o ex-ministro do Turismo Gilson Machado tentou obter um passaporte de Portugal para o tenente-coronel.

Machado foi preso nesta sexta-feira (13) na casa dele, em Recife.

Cid admitiu que solicitou cidadania portuguesa em 2023, mas que não tinha conhecimento da iniciativa de Gilson Machado. Ao STF, a defesa de Cid disse que o pedido foi em 11 de janeiro de 2023 – logo depois dos atos golpistas de 8 de janeiro. Segundo o advogado Cesar Bittencourt, o pedido foi feito “única e exclusivamente” porque a esposa e filhas de Cid já têm a cidadania.

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