Os sobrenomes que podem garantir a brasileiros o direito de morar na Europa
Se o seu sobrenome está na lista, pode ser hora de buscar a cidadania europeia

Ter ascendência europeia pode ser a chave para quem sonha em viver no Velho Continente. Diversos países da União Europeia oferecem a possibilidade de reconhecer a cidadania de descendentes diretos ou indiretos, por meio do princípio do jus sanguinis — o direito de sangue.
Na prática, isso significa que brasileiros com determinados sobrenomes e documentos que comprovem a ligação familiar podem ter o direito de morar, trabalhar e estudar em países europeus.
Confira alguns dos sobrenomes mais comuns ligados à descendência europeia e que podem abrir caminho para a dupla cidadania:
Quem tem esses sobrenomes pode ter direito a cidadania europeia
1. Italianos
Sobrenomes como Rossi, Bianchi, De Luca, Ricci, Romano e Ferrari costumam indicar origem italiana.
A Itália é um dos destinos mais procurados para reconhecimento de cidadania, pois não impõe limite de gerações — basta comprovar a linha familiar.
2. Espanhóis
García, López, Fernández, Sánchez, González e Pérez são tradicionais na Espanha.
Além disso, descendentes de judeus sefarditas (expulsos da Península Ibérica) também podem solicitar a cidadania espanhola, caso apresentem provas históricas.
3. Portugueses
Silva, Sousa, Pereira, Oliveira, Almeida e Costa estão entre os sobrenomes mais comuns em Portugal.
O país também concede cidadania a descendentes de judeus sefarditas, além de filhos e netos de portugueses.
4. Alemães
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Müller, Schmidt, Schneider, Fischer, Weber e Meyer são exemplos típicos de sobrenomes alemães.
Na Alemanha, o direito é garantido principalmente a filhos e netos diretos, mas em alguns casos pode ser exigida a renúncia à nacionalidade brasileira.
5. Poloneses
Nowak, Kowalski, Zielinski, Kaminski, Lewandowski e Wojciechowski são fortes indicativos de origem polonesa.
A Polônia permite o pedido de cidadania por descendência direta.
6. Judeus Sefarditas
Sobrenomes como Pereira, Nunes, Mendes, Fonseca, Lopes e Cohen podem estar ligados a famílias sefarditas.
Portugal e Espanha oferecem processos especiais de cidadania para esses descendentes, desde que comprovem vínculos históricos.
O sobrenome é suficiente?
Não. Ter um sobrenome europeu é apenas um indício, mas não garante o direito à cidadania.
É necessário apresentar documentos que comprovem a linha de descendência — como certidões de nascimento, casamento e registros históricos. Cada país possui regras próprias e pode exigir etapas específicas no processo de naturalização.
Por que buscar a cidadania europeia?
Com o passaporte europeu, é possível circular livremente por 27 países da União Europeia, além de residir, estudar e trabalhar sem restrições.
Entre os benefícios estão o acesso a serviços públicos de qualidade, universidades renomadas e ampla mobilidade internacional, fatores que atraem milhares de brasileiros todos os anos.