Sonho vira pesadelo para mulher que comprou iPhone pela Amazon

Consumidora relata episódio inesperado após confiar em plataforma conhecida por sua credibilidade mundial e mobiliza órgãos de proteção

Magno Oliver Magno Oliver -
Sonho vira pesadelo para mulher que comprou iPhone pela Amazon
(Foto: Captura de tela / Instagram / Sou.Paularosa)

A expectativa de receber um smartphone de última geração que comprou por uma plataforma de e-commerce virou frustração e dor de cabeça para a empreendedora digital Paula Rosa, de 44 anos. Moradora de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, ela pagou R$ 8.549 por um iPhone 16 Pro Max e recebeu dentro da caixa lacrada, no lugar do aparelho, um pedaço de azulejo quebrado.

A compra foi realizada no dia 18 de setembro desse ano pela plataforma da Amazon, que também se responsabilizou pela entrega. Acostumada a fazer compras online, Paula afirmou que nunca teve problemas com a empresa e, por isso, optou por adquirir o produto mesmo diante de preços menores em outras lojas.

“Quando abri a caixa de papelão que vem por fora, padrão, vi que a caixa do celular estava sem aquele plástico. Abri e vi que tinha uma pedra, um pedaço de azulejo, sei lá o que é isso”, relatou a vítima ao G1.

Quando percebeu o erro no envio do produto, entrou em contato com o atendimento da Amazon e solicitou reembolso. No entanto, recebeu por e-mail a informação de que a empresa não arcaria com a troca ou devolução. O comunicado afirmava que o aparelho “estava na caixa entregue à transportadora quando saiu do centro de distribuição”.

“Confirmamos que o Apple iPhone 16 Pro Max […] estava na caixa entregue à transportadora quando saiu do nosso centro de distribuição. Portanto, não vamos reembolsar ou substituir esse item”, dizia um trecho da resposta.

Sonho vira pesadelo para mulher que comprou iPhone pela Amazon

(Foto: Captura de tela / Instagram / Sou.Paularosa)

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(Foto: Captura de tela / Instagram / Sou.Paularosa)

Diante da negativa, Paula registrou um boletim de ocorrência na Polícia Militar e acionou o Procon. Para reforçar a suspeita de fraude, ela consultou o número de série da embalagem no site da Apple e descobriu que o iPhone correspondente já havia sido ativado em 1º de setembro, mais de duas semanas antes da compra que ela tinha feito.

“Consultei no sistema da Apple para ver se o iPhone já tinha sido ativado. Vi que o iPhone da caixa que eu recebi foi ativado no dia 1º de setembro, ou seja, 17 dias antes da minha compra. Não sei como isso aconteceu”, disse.

A Amazon informou que responderá oficialmente caso seja notificada por órgãos de defesa do consumidor. Enquanto aguarda desdobramentos jurídicos, Paula afirma que continuará buscando seus direitos e alerta outros compradores sobre a importância de verificar cada etapa da entrega.

Confira o vídeo da denúncia:

 

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Magno Oliver

Magno Oliver

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Escreve para o Portal 6 desde julho de 2023.

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