A maior obra ferroviária do Brasil está avançando 1 km por dia e vai mudar a logística do agro e o preço da comida que chega na mesa
O projeto já atingiu cerca de 73% de execução e mostra o quanto a obra segue organizada e constante

A maior obra ferroviária em andamento no país já chama atenção pelo ritmo e pelo impacto que promete gerar.
Ela cresce rápido, muda o cenário ao redor e desperta curiosidade, porque pode transformar a economia e influenciar o preço dos alimentos que chegam até você.
E, conforme os trilhos avançam, fica mais claro que esse projeto não é apenas grande. Ele é super importante.
O avanço acelerado da FMT
A FMT, operada pela Rumo, já atingiu cerca de 73% de execução.
Mesmo com um investimento enorme e milhares de trabalhadores, o progresso impressiona.
Quase toda a terraplenagem está pronta e muitos viadutos já foram entregues.
Por isso, a instalação de trilhos alcança até um quilômetro por dia. Esse ritmo é raro e mostra o quanto a obra segue organizada e constante.
Uma mudança direta no agronegócio
Hoje, a Malha Norte capta boa parte da safra em Mato Grosso.
Porém, muitos caminhões ainda percorrem centenas de quilômetros até chegar ao terminal de Rondonópolis.
Com a nova ferrovia, esse caminho ficará muito mais curto. Além disso, o transporte por trem reduz custos e melhora o fluxo de cargas.
Assim, o setor ganha mais eficiência e se torna ainda mais competitivo.
O efeito no preço dos alimentos
Quando o transporte fica mais rápido e barato, o impacto aparece em toda a cadeia.
Em trechos longos, o custo do frete pode cair até pela metade quando comparado ao transporte rodoviário.
Isso aumenta a renda do produtor e, ao mesmo tempo, ajuda a diminuir o valor final dos alimentos.
Quanto menos gasto no trajeto, maior a chance do consumidor sentir o alívio no bolso.
Como o projeto foi dividido
A FMT começou a ser construída em 2022 e segue um modelo estadual que agilizou os processos.
Para facilitar a execução, o percurso foi dividido em três fases. A primeira vai de Rondonópolis até um novo terminal entre Dom Aquino e Campo Verde.
Ela tem 162 quilômetros e deve começar a operar no segundo semestre de 2026.
O terminal poderá movimentar até 10 milhões de toneladas por ano, o que reforça sua importância.
As fases 2 e 3 levarão a ferrovia até Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. Há também um ramal previsto para Cuiabá.
Mesmo sem datas definidas, os estudos já avançam. A empresa analisa investimentos, projeções de receita e formas de financiamento.
Embora as taxas de juros pesem, a Rumo vê grande potencial no projeto e segue confiante.
Um futuro que muda o mapa do transporte
Quem passa pela BR-163 já percebe a transformação.
Viadutos prontos, máquinas trabalhando sem pausa e longos trechos de trilhos mostram que a maior obra ferroviária do país saiu do papel com força.
Quando estiver completa, a ferrovia deverá reduzir custos, acelerar o transporte e reforçar o papel do Brasil como potência agrícola.
E, no fim, essa mudança chega à mesa do consumidor.
Siga o Portal 6 no Google News fique por dentro de tudo!






