CIN: dúvidas mais comuns sobre a nova identidade e o que realmente muda
O novo modelo de identidade começou a substituir o antigo RG, mas ainda gera confusão entre quem não sabe quando trocar, como emitir e o que muda na prática
A CIN, sigla para Carteira de Identidade Nacional, foi criada para unificar a identificação civil dos brasileiros. O documento adota o CPF como número único e substitui o antigo RG, que variava de um estado para outro. A mudança promete mais segurança e menos burocracia, mas muitas pessoas ainda não entendem o que realmente mudou e em quais situações a troca é necessária.
O que realmente muda com a nova identidade
A principal mudança da CIN é a padronização. Antes, cada estado emitia um RG próprio, com visual, numeração e regras diferentes.
Agora, todos os brasileiros passam a ter o mesmo tipo de documento, com layout único, QR code de verificação e integração a bancos de dados oficiais.
A CIN também elimina divergências entre cadastros, porque o CPF se torna o único número de identificação civil. Isso simplifica cadastros em bancos, órgãos públicos e serviços digitais.
Quando a troca é obrigatória e quem precisa fazer agora
Apesar da novidade, a troca não é imediata para todos. O RG tradicional continua válido até 2032, o que cria um período longo de transição.
Pessoas que já têm documentos recentes podem esperar, mas quem estiver renovando a CNH, solicitando benefícios do governo ou atualizando cadastros pode ser orientado a emitir a CIN antes do prazo.
Estados que já operam totalmente com o novo modelo tendem a adotar a CIN como padrão para qualquer atualização.
O que permanece igual, mesmo com a nova versão
A CIN não substitui CPF, CNH ou passaporte. Ela apenas unifica o número de identidade para evitar múltiplos registros.
Documentos de viagem continuam sendo exigidos normalmente, e a carteira de motorista segue com sua função própria. A mudança afeta apenas o antigo RG e sua numeração estadual.
Por que tantas dúvidas têm surgido sobre o novo documento
A transição gradual faz com que existam, ao mesmo tempo, pessoas usando RG antigo, RG de estados diferentes e CIN recém-emitidas.
Isso causa a impressão de que o documento ainda não está totalmente implantado. Além disso, alguns serviços públicos e privados ainda se adaptam ao novo modelo, o que leva muitos brasileiros a não saber se precisam trocar o documento imediatamente ou não.
Como emitir a nova identidade sem complicações
A emissão da CIN é feita nos institutos de identificação de cada estado. O processo exige CPF regularizado e certidão de nascimento ou casamento.
Além disso, em vários estados, a primeira via é gratuita. Após a emissão, o cidadão pode acessar a versão digital pelo aplicativo oficial, mantendo os dados sempre atualizados no celular.
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