“O MDB nunca deixou de dialogar”, diz Daniel Vilela sobre aproximação com Caiado
Presidente estadual do MDB também quer que Márcio Corrêa e Pedro Paulo Canedo sejam candidatos a deputado em 2022
Além de presidir o maior partido em atividade em Goiás, Daniel Vilela assumiu para si a responsabilidade de tocar a fazenda da família em Jataí após a morte do pai Maguito Vilela.
Foi de lá que ele retornou para Goiânia na noite desta quinta-feira (12) para participar da estreia do Portal 6 Entrevista.
Não fez objeção a nenhuma pergunta. Durante o bate papo reafirmou que foi um acerto ter desembarcado da gestão Rogério Cruz (Republicanos), a quem chamou de “fantoche de algumas pessoas que nem de Goiânia são”.
A recente aproximação com o governador Ronaldo Caiado (DEM) é defendida por ele com tranquilidade. “O MDB nunca deixou de dialogar”, justificou.
Daniel vê com entusiasmo o fato do partido ter tantas lideranças jovens. Citou Márcio Corrêa, terceiro colocado na disputa pela Prefeitura de Anápolis em 2020, como exemplo, e quer que ele seja candidato a deputado federal. O médico anapolino Pedro Paulo Canedo é outro com potencial, na avaliação dele.
Gustavo Mendanha, prefeito de Aparecida reeleito com quase 100% dos votos em primeiro turno, não esconde que quer ser candidato ao Governo de Goiás. Daniel também falou sobre isso.
“[Ele] é uma liderança incontestável do MDB”, reconheceu. Mas também ponderou que a discussão sobre candidatura própria ou aliança com o atual governador ainda precisa ser amadurecida.
Quanto ao cenário nacional acha que uma dobradinha entre Eduardo Leite (PSDB) e Simone Tebet, senadora emedebista do Mato Grosso do Sul, para a Presidência da República seria uma boa para romper com a polarização entre PT e Bolsonaro.
Datas como a dos Dia dos Pais ainda são difíceis para Daniel. O momento vivido por Íris Rezende, atualmente internado para se recuperar de um AVC, também mexe com o semblante do ex-deputado.