Prática comum em Anápolis, bloqueio de vias públicas para estacionamento está na mira da CMTT

É praxe em regiões movimentadas o uso de cones e outros objetos para priorizar uso da vaga. Autoridade de trânsito pede que população denuncie os 'espertinhos'

Lucas Tavares Lucas Tavares -
Centro de Anápolis. (Foto: Lucas Tavares)

Que o trânsito de Anápolis não está nada fácil, não é novidade, mas um ponto vem chamando negativamente a atenção da população.

Atitudes como bloquear vias públicas, com cones, por exemplo, para alugar vagas de estacionamento, têm dificultado ainda mais o tráfego, principalmente no Centro da cidade.

Para ver de perto essa situação, a reportagem do Portal 6 percorreu a região Central e, em seguida, questionou a Companhia Municipal de Trânsito, Transportes e Serviços Urbanos (CMTT) sobre a fiscalização.

“Todos os dias nossas equipes se deparam com situações de uso indevido da via por particulares. A medida de recolhimento dos objetos usados para reservar vagas é aplicada e é feito um termo de recolhimento”, explicou o diretor de fiscalização da companhia, Max Lãnio.

Segundo ele, esses bloqueios são feitos por diversos tipos de materiais, o que dificulta o monitoramento da CMTT.

“Em números é difícil mensurar a quantidade de objetos. Mas contabilizamos cones, cadeiras, paletes, totens de publicidade, bancos, cavaletes. E isso ocorre em toda a cidade”, afirmou.

Outro empecilho é que, por se tratar de objetos relativamente simples, os donos não costumam buscar os pertences na unidade.

“Já adotamos remoções, retiradas inclusive com guinchos. O que piora a situação é que quando chegamos nos lugares, ninguém se apresenta como dono daquilo. E muitas vezes nunca buscam”, continua Max.

“O que precisamos é que a população faça parte dos nossos esforços no sentido de coibir essa prática, que torna a vida de todos nós mais difícil, a bel prazer de terceiros”, concluiu.

Para denunciar, basta ligar para a CMTT pelo número 3902-1729, ou pelo 156, que deve repassar as demandas da população para a companhia.

O contato também pode ser feito pelo e-mail [email protected].

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