Prazo para defesa de servidor da Câmara que participou de invasão em Brasília termina nesta quarta-feira (11)

Ele, que é ligado ao gabinete do vereador Suender, responde a Processo Administrativo Disciplinar

Aglys Nadielle Aglys Nadielle -
Prazo para defesa de servidor da Câmara que participou de invasão em Brasília termina nesta quarta-feira (11)
Servidor publicou fotos nas redes sociais. (Foto: Reprodução).

O servidor da Câmara Municipal de Anápolis, Pablo Moura, que publicou fotos participando do ataque terrorista em Brasília, no domingo (08), tem até esta quarta-feira (11) para apresentar defesa.

A Casa abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o funcionário, que é ligado ao gabinete do vereador Suender (PRTB). O procedimento foi aberto nesta terça-feira (10), após isso, foi dado a ele um prazo de 24h para manifestação.

Segundo informações da Câmara Municipal, a decisão sobre o que será feito em relação a participação do servidor nos atos antidemocráticos será tomada após a apresentação da defesa. Pablo tem até às 18h para se posicionar oficialmente, seja de forma presencial ou escrita.

Ao Portal 6, o vereador Suender afirmou que o assessor está de férias e “tem sua liberdade de ação e pensamento.”

O parlamentar também se disse favorável “a qualquer movimento ou manifestação ou posicionamento político, desde que seja de forma pacífica e ordeira.”

Suender disse que teve uma conversa com o servidor. Para ele, o servidor afirmou que esteve em Brasília, mas negou a participação em atos de vandalismo.

“Ele me informou que não participou de nenhum ato de depredação ou vandalismo, mas que esteve no local, levando a ideia de uma ação democrática e pacífica”, justificou.

Pablo compartilhou nas redes sociais a participação nas manifestações antidemocráticas que resultou na invasão e destruição das sedes dos três poderes, neste domingo (08) em Brasília. Em uma das publicações ele segurava um cartaz escrito “exigimos o código fonte” e “o povo é o poder”.

O servidor confirmou a participação, mas garantiu não ter participado de atos de vandalismo e afirmou que pagou a ida à capital federal do próprio bolso.

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