Placa de vende-se chama atenção por motivo inusitado: “já desvaloriza o imóvel”
Se você achava que problemas com o encanamento ou infiltrações eram os únicos fatores que desvalorizam um imóvel, pense de novo


“Vende-se esta casa. Motivo: vizinho chato.” — Essa foi a sincerona frase estampada numa placa de “vende-se” que viralizou nas redes sociais e arrancou risadas, empatia e desabafos de internautas que também sofrem com a vizinhança.
Se você achava que problemas com o encanamento ou infiltrações eram os únicos fatores que desvalorizam um imóvel, pense de novo. A tal placa, que parece ter sido escrita com uma pitada de bom humor (e muita sinceridade), trouxe à tona um drama comum, mas raramente confessado de forma tão explícita: a convivência com vizinhos problemáticos.
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Placa de vende-se chama atenção por motivo inusitado: “já desvaloriza o imóvel”
Nos comentários, o que não faltou foi identificação:
“A pior praga é o vizinho.”
“Tive que vender meu apto por causa de uma vizinha mal-educada. Detalhe: ela é psicóloga.”
“Se vizinho fosse bom, não existia muro.”
“Tô quase fazendo o mesmo, o difícil é quem queira comprar 😂🤭.”
“Onde eu moro o problema é o excesso de igrejas evangélicas: tem 5 em menos de 300 metros. Parece que disputam quem grita mais alto.”
O caso virou um espelho das tensões que podem transformar o sonho da casa própria em um pesadelo com trilha sonora alta e cara de mau humor.
E embora a placa tenha arrancado risadas, ela traz à tona uma realidade que, para muitos, é bem séria: a qualidade de vida pode ser diretamente impactada pelas pessoas que dividem o quarteirão com você.
Especialistas em mercado imobiliário, aliás, reconhecem que conflitos com a vizinhança podem sim influenciar no valor de um imóvel, especialmente quando esses problemas são conhecidos no bairro ou expostos em público — como agora, graças à internet.
Moral da história? Na hora de comprar uma casa, não avalie só o número de quartos ou a metragem. Faça amizade com a vizinhança antes que a convivência vire caso de placa no portão. Afinal, como diz o ditado que nasceu nos comentários: “se vizinho fosse bom, não precisava de muro.”