Animal com mais de 8 metros é encontrado na floresta por pesquisadores
Amazônia voltou a surpreender equipe de pesquisadores com um achado que ninguém esperava ser possível

Uma expedição científica recente à Amazônia deixou o mundo surpreso: pesquisadores identificaram uma nova espécie de serpente gigante, capaz de ultrapassar 8 metros de comprimento, vivendo em rios e igarapés da floresta.
O feito não é só uma façanha zoológica, ele também reacende debates sobre conservação, biodiversidade e o papel das comunidades locais na ciência.
Na parte equatoriana da Amazônia, no território indígena Baihuaeri Waorani, uma equipe da Universidade de Queensland (Austrália) foi convidada pelos moradores locais para investigar rumores sobre serpentes gigantes.
Em 10 dias de trabalho de campo, os cientistas coletaram amostras, documentaram espécimes e realizaram observações que permitiram confirmar: existe uma espécie até então desconhecida, agora nomeada Eunectes akayima, ou anaconda verde do norte, geneticamente distinta da conhecida anaconda verde do sul (Eunectes murinus).
Animal com mais de 8 metros é encontrado na floresta por pesquisadores

(Foto: Captura de tela / YouTube / Canal Biólogo Henrique)
Uma das fêmeas documentadas pela equipe chegava a 6,3 metros de comprimento durante medições oficiais. Relatos locais de indígenas Waorani apontaram para animais ainda maiores, com mais de 7,5 metros e peso estimado em torno de 500 kg.
Na análise genética, identificou-se uma diferença de 5,5% entre a nova espécie e E. murinus. Comparativamente, humanos e chimpanzés se diferenciam aproximadamente por 2%. A separação evolutiva entre as duas linhagens teria ocorrido há cerca de 10 milhões de anos.
“Essas criaturas magníficas eram enormes. Encontramos uma fêmea com 6,3 metros, mas ouvimos relatos de exemplares ainda maiores, chegando a 7,5 metros e até 500 quilos”, relatou o biólogo Bryan Fry, que liderou a equipe.
Mesmo com a imagem impactante, a anaconda verde do norte não possui veneno e caça se enrolando na presa até sufocar antes de engolir. Fêmeas tendem a ser maiores que os machos e podem ultrapassar 200 quilos.
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