Terra terá 2 dias de “sol sem sombras” em 2026; veja onde ocorre
Fenômeno ocorre em regiões tropicais quando o Sol fica exatamente a pino e faz sombras praticamente desaparecerem por alguns minutos

Imagine olhar para o chão e perceber que, por alguns minutos, sua sombra desapareceu. Esse efeito curioso é real e tem data para acontecer novamente em 2026 em diversas regiões do planeta.
O fenômeno ocorre quando o Sol atinge seu ponto mais alto no céu e fica praticamente alinhado acima da cabeça do observador. Nesse momento, objetos verticais — como postes, árvores e até pessoas — deixam de projetar sombra ou produzem apenas um contorno mínimo, bem abaixo deles.
Conhecido internacionalmente como Lāhainā Noon, o evento acontece duas vezes ao ano em áreas localizadas entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio, a faixa do planeta onde o Sol pode ficar exatamente a pino em determinados períodos.
Por isso, não se trata de algo raro no sentido astronômico, mas chama atenção pelo impacto visual e pela sensação incomum de ver o ambiente sem as sombras que normalmente indicam o movimento do dia.
No Havaí, onde o nome ficou popular, esse “sol sem sombras” costuma ocorrer no fim de maio e em meados de julho, quando os raios solares incidem diretamente sobre o estado por causa da posição geográfica. A luz se espalha de forma intensa e uniforme, dando a impressão de que tudo está “achatado” pela claridade.
No Brasil, o fenômeno é conhecido como “sol a pino” e também pode ser observado em dois períodos do ano em algumas cidades. Entre os exemplos estão Manaus, Belém e Brasília, onde a incidência direta do Sol em certos dias faz com que as sombras praticamente sumam em horários específicos.
Além do efeito estético, o Lāhainā Noon evidencia a relação entre o movimento da Terra e a posição do Sol. Em dias normais, as sombras funcionam como uma espécie de “relógio natural”, ajudando a identificar direção e horário.
Durante o fenômeno, essa referência desaparece, criando a sensação de pausa no tempo. No Havaí, ele ainda tem um valor cultural, visto como uma celebração do poder solar, enquanto cientistas observam esse alinhamento máximo para compreender melhor a distribuição da luz e sua relação com o clima.
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