Por aumento de salário, sindicato aprova greve de professores da rede municipal

Cruzar de braços, no entanto, não conta com servidores do administrativo, serviços gerais e cuidadores

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -

Atualizado às 23h22 com correção

Em assembleia realizada na Rua 07 de Setembro, na noite desta quinta-feira (03), o Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino de Anápolis (Sinpma) decretou greve da categoria com início na próxima segunda-feira (07).

O Sinpma quer o reajuste complementar ao percentual do piso nacional, estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) em pouco mais de 6%. A correção da inflação acumulada no ano passado, de 2,95%, já foi passada pela Prefeitura de Anápolis aos servidores desde o início do ano.

Em entrevista recente, o secretário Municipal da Fazenda Geraldo Lino disse que no momento não há margem orçamentária e legal para atender essa complementação.

Outras reivindicações também foram apresentadas pelo sindicato para a categoria cruzar os braços, como concessões de progressões e titularidades, pagamento de hora-extra dentro do mês trabalhado e concurso público – já autorizado para ocorrer no próximo semestre.

Em tempo

A última greve com repercussão geral na educação municipal ocorreu durante a gestão do ex-prefeito Wolney Martins, no final da década de 1990, por falta de pagamento de salários.

Atualmente, a rede municipal tem uma média de 33 mil alunos distribuídos em 101 escolas e creches que seriam afetadas diretamente com a paralisação das aulas.

Nessas unidades também atuam servidores do administrativo, serviços gerais e cuidadores que pertencem a outro sindicato e reservadamente dizem não estar interessados em greve.

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