Saiba como foram os dias da adolescente de Anápolis que desapareceu em Goiânia

Ao Portal 6, mãe da garota compartilhou os detalhes de como Letícia, de apenas 14 anos, conseguiu passar as noites sozinha na capital

Davi Galvão Davi Galvão -
Letícia Maciel, adolescente de Anápolis desapareceu neste sábado (13). (Foto: Acervo Pessoal)

Aliviada por ter finalmente ter encontrado a filha Letícia Maciel, de apenas 14 anos, a mãe da garota, Liliane Lemes, de 36, revelou como foram os dois dias angustiantes no qual a pequena permaneceu desaparecida.

Em entrevista ao Portal 6, Liliane relatou estar bastante aliviada e com o coração mais leve após os agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) – a mesma em que a adolescente afirmou a um amigo estar indo para fazer uma denúncia – a encontrarem, na tarde desta segunda-feira (15).

“Acho que só quem é mãe para entender o rombo que é no coração você ter um filho e não saber onde ele está, se está bem, se está com fome, frio, se alguém fez uma maldade”, contou.

De acordo com a Liliane, desde quando desapareceu no último sábado (13), sem dar notícias para a família, a preocupação se manteve constante.

“Foi um alívio surreal ver ela, estando bem. Graças a Deus ninguém mexeu com ela, ninguém fez uma maldade”, agradeceu.

“Ela achou que eu estava brava com ela, por conta de todo aquele problema com as fotos dela que os colegas tinham vazado. Que eu não ia mais querer ver ela. A gente discutiu, sim, mas não há nada nesse mundo que eu queira sem ser ver ela bem”, garantiu a mãe, emocionada.

Com relação a como a filha fez para se alimentar durante todo esse período, já que o cartão havia sido, no susto, bloqueado, Liliane explicou que, antes de sair de casa, ela havia comprado diversos salgadinhos, biscoitos e similares, e foi assim que ela se manteve nesses dois dias.

“Para dormir, ela ficou numa praça, perto de uma igreja, ninguém incomodou ela”, acrescentou.

Já reunidas, mãe e filha retornaram para Anápolis, com a delegada de Goiânia, que estava responsável pelo caso de desaparecimento, orientando-as a buscarem a própria distrital de Anápolis para poderem dar continuidade com as denúncias das imagens vazadas.

“Agora, é chegar em casa, tomar um banho e passar um desodorante nela, que tá complicado”, brincou Liliane, já com um peso retirado do coração.

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