Polícia descobre quem matou mulher a golpes de faca em Anápolis

Vítima, que teve o cérebro esmagado, também apresentava um corte que foi a pista para encontrar autor, que confessou o crime

Da Redação Da Redação -

Uma operação conjunta das polícias Militar e Civil conseguiu apreender no início da noite desta terça-feira (24) um menor de idade, até então suspeito de ter matado Luciene Avenila Lima, de 46 anos, a golpes de faca, no Conjunto Morada Nova, região Leste de Anápolis.

Durante a manhã, o pai da vítima foi visitá-la e encontrou a filha morta, com requintes de crueldade, dentro do quarto encharcado de sangue. O celular e um aparelho de som da casa também foram levados.

Com a chegada da Polícia Científica no local, foi constatado que a vítima teve a cabeça e cérebro esmagados com o cabo da faca. Porém, uma das orelhas dela foi arrancada.

Este detalhe intrigou a investigação da Polícia Civil, que passou a procurar por um adolescente recém liberado do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Anápolis. O menor é filho de Valdeli Alves da Silva, de 52 anos, um cigano que, em 2013, comandou a chacina de cinco pessoas no bairro Gran Ville, também na região Leste da cidade.

(Foto: Reprodução)

O adolescente já havia sido visto por vizinhos na casa da vítima, que morava sozinha, e essa nova informação reforçou ainda mais as suspeitas da polícia. Ao ser localizado e levado para a delegacia, o menor não somente confessou o crime, como também entregou a irmã, Jéssica Dias Soares, que é maior de idade, e a acusou de ter planejado tudo. Ela também foi presa.

O garoto disse que eles decidiram matar Luciene porque ela não autorizou esconderem carros roubados dentro do quintal da casa.

Com ódio pela recusa, os irmãos decidiram entrar na residência para matá-la. Antes de quebrar o crânio de Luciene, o adolescente disse ter dado várias pesadas na cabeça dela. A lâmina da faca, que é artesanal, foi usada apenas para cortar a orelha da mulher, repetindo a marca do pai quando assassinava pessoas.

O menor e a irmã estão à disposição da Justiça e o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil de Anápolis deve encerrar o caso em breve.

Com informações do radialista Márcio Gomes

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