Espancada por empresário de Anápolis tem perda de audição e faz desabafo

Agressor tem uma extensa ficha criminal e o caso segue em sigilo na Deam de Anápolis

Da Redação Da Redação -

Um laudo médico divulgado nesta quarta-feira (20) apontou que a jovem de 27 anos agredida pelo empresário Gustavo Lourenço Assad Nasser, de 26 anos, teve 50% de perfuração timpânica e uma perda auditiva mista de grau leve.

O documento mostra ainda que o quadro clínico da paciente foi iniciado após a agressão física e, caso não apresente cicatrização nas próximas consultas quinzenais, a vítima precisará passar por uma cirurgia de correção.

Conforme a jovem, além dos problemas de saúde que apareceram após o episódio, o sentimento é de medo e, principalmente, impunidade.

“Tive que ir na delegacia praticamente atoa. Minha medida protetiva não saiu e ainda nada contra o Gustavo. Estou indignada com isso tudo, pois é como se eu fosse a culpada. Isso vai acabar não dando em nada e eu não dou uma semana para ele vir atrás de mim”, disse ao Portal 6.

Outra reivindicação da vítima diante o caso é o prejuízo financeiro que tem tido para consertar os estragos físicos e materiais deixado pelo agressor e para continuar levando à Justiça todas as provas que tem contra ele.

“Eu estou tendo que provar que o Gustavo me espancou. Já gastei mais de mil reais para arrumar o arrombamento, pegar filmagens e por em CD, com gasolina para ir na delegacia toda hora, com os exames médicos, consultas, por não poder voltar para casa. Para que tudo isso? Para o agressor ficar curtindo a vida, rindo disso tudo e me difamando, falando que é ele que banca minha vida boa. Ainda escuto que preciso ter paciência”, desabafou.

A agressão foi registrada na Polícia Civil no último sábado (16), depois que Gustavo arrombou a porta da casa da vítima para agredi-la, ameaçou de morte um amigo dela e ainda quebrou a frente do carro do rapaz.

Com uma extensa ficha criminal, por bater até mesmo a própria mãe, as novas atitudes violentas de Gustavo, até o momento, não parecem suficientes para um pedido de prisão preventiva.

O caso segue em sigilo na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) de Anápolis.

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