Prefeitura do Rio quer demolir todos os prédios irregulares na Muzema
Até o momento, são contabilizados 13 prédios total ou parcialmente interditados por apresentarem riscos estruturais

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Assim que acabar o trabalho de resgate nos escombros dos prédios que desabaram na Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (12), a prefeitura da cidade pretende demolir três prédios no condomínio Figueiras do Itanhangá. Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação, serão demolidos “de imediato” os prédios ao lado da área do desabamento e o que fica logo acima deles.
Depois da derrubada, a secretaria informou que vai trabalhar para demolir todas as edificações irregulares no local, o que deve levar mais tempo, porque pode depender inclusive de decisões judiciais. Até o momento, são contabilizados 13 prédios total ou parcialmente interditados por apresentarem riscos estruturais.
A prefeitura disse que qualquer ação só ocorrerá após a conclusão das buscas do Corpo de Bombeiros, que trabalha ininterruptamente desde sexta-feira (12). Ao menos 16 pessoas morreram e nove ainda estão desaparecidas.
Para que o salvamento pudesse ocorrer, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação realizou o escoramento de prédios ao lado da área do desabamento, visando à segurança dos profissionais que atuam no local.
Desde o desabamento, a prefeitura informou que 60 famílias já foram atendidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, sendo 38 desalojadas e 14 desabrigadas. Não foi necessário acolhimento em abrigos porque as famílias desabrigadas foram para casas de parentes e amigos.