Por envolvimento com PCC, advogado é preso em operação da Polícia Civil em Anápolis

Investigação apontou como ele atuava para facilitar as ações da maior organização criminosa do país

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Atualizado às 13h52 com correção de informação

A Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) deflagrou na manhã desta terça-feira (30), em Anápolis, a Operação Advocatus Diabolis, cuja a principal ação foi prender preventivamente o advogado Calisto Abdala Neto.

Segundo a Polícia Civil, ele é investigado por ocupar posição de destaque junto ao Primeiro Comando da Capital (PCC), maior organização criminosa do país.

Também foram presos Pedro Joaquim Batista, diretor de Núcleo do PCC em São Paulo; Adão Noel Mazetto, comandante da organização no Mato Grosso e Welton Ferreira Nunes Jr, hacker também envolvido na extorsão de um padre de Trindade.

Alexandre Keller, contador e diretor do PCC paulista permanece foragido.

Atuação

A investigação da DRACO aponta que Calisto Abdala aproveitou-se da condição de advogado para intermediar ações com bandidos que atuam dentro de presídios para lavagem de dinheiro proveniente de roubos e receptações de caminhões nos estados de Goiás, São Paulo e Mato Grosso.

Ainda segundo a Polícia Civil, com a força-tarefa de hoje, ‘a ORCRIM foi completamente desarticulada com a prisão do advogado’.

Nota da redação

A reportagem foi atualizada para corrigir um equívoco. O advogado Calisto Abdala Neto foi advogado de Geovani Pereira da Silva, ex-contador do grupo do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.  Anteriormente, a publicação informava que Calisto Abdala já havia defendido Cachoeira, o que não procede. O Portal 6 pede desculpas e lamenta o erro.

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