Caiado quer que Goiás tenha um dos menores índices de criminalidade do país

"Nossa meta é sermos referência nacional, seja no combate ao feminicídio, às drogas, a latrocínios e a homicídios", afirmou o governador

Da Redação Da Redação -
Caiado quer que Goiás tenha um dos menores índices de criminalidade do país
Imagem de Ronaldo Caiado em discurso. (Foto: Divulgação)

A meta é ousada: ser o Estado com melhores índices de combate à criminalidade do País. Em seu primeiro ano de gestão, o governador Ronaldo Caiado, por meio das forças de Segurança Pública de Goiás, já deu grandes passos nesse sentido – integrou as polícias, deu independência e garantiu uma redução significativa em todos os indicadores de criminalidade. Agora é avançar ainda mais.

“Nossa meta é sermos referência nacional, seja no combate ao feminicídio, às drogas, a latrocínios e a homicídios. Vamos chegar aos menores patamares, em todos os crimes, até o final do nosso governo”, garantiu Caiado, nesta segunda-feira (27/01), na primeira Reunião de Nível I das Forças Policiais do ano de 2020

A queda nos indicadores da criminalidade em 2019 impressiona. Para Caiado, os excelentes números são decorrentes da articulação das polícias que, em seu governo, atuam pautadas por três eixos de ação: Inteligência, Integridade e Integração.

“Isso realmente é o resultado de uma polícia eficiente, competente, que hoje está totalmente articulada entre a inteligência da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Graeco [Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado], como também da nossa Polícia Técnico-Científica”, argumentou.

O trabalho das forças policiais foi decisivo para a governabilidade em 2019, e hoje a população já sente a mudança nas ruas. O governador ressaltou que Goiás se destaca nacionalmente por seus índices positivos e que a capacidade de ação das polícias goianas, em diversas ocasiões, tem sido reconhecida pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

Queda nos indicadores

Os indicadores 2019 foram apresentados pelo secretário de Estado de Segurança Pública, Rodney Miranda, que salientou que os números podem ser ainda mais significativos, já que uma análise em profundidade dos resultados da Segurança Pública em Goiás – nos anos de 2018 e 2019 – está em processo. O secretário afirmou que as informações estarão disponíveis no site da SSP a partir do dia 1º de fevereiro.

Os dados da SSP indicam que Goiás registrou queda significativa no número de crimes violentos de janeiro a dezembro de 2019 em comparação a 2018. A redução foi de 21,8% no número de homicídios; 39,3% em lesões corporais seguidas de morte e 43,8% nos latrocínios (roubo seguido de morte). Juntos, os crimes letais caíram 23%.

“As reduções mostram que o caminho que está sendo seguido está correto. Logicamente, a gente não vai sossegar enquanto não zerar todas as ocorrências. Nossa meta é de redução de 100% nos números de violência em Goiás. É para isso que a gente trabalha”, avaliou Rodney.

Os casos de roubos também apresentaram quedas expressivas: 57,89% nos roubos de veículos; 45,88% nos roubos a transeuntes; 59,82% nos roubos carga; 39,35% nos roubos a comércio; 8,7% nos roubos a residências e 83,33% nos roubos a instituições financeiras. Em relação a ocorrências de explosão de caixas eletrônicos conhecidas como “Novo Cangaço” nenhum caso foi registrado em todo ano de 2019.

O trabalho conjunto das polícias Civil e Militar ampliou o número de prisões efetuadas em 30,36% e o de abordagens 9,90%. Também houve aumento de 7,86% nas prisões em flagrante e a apreensão de mais de 6,2 mil armas.

(Foto: Junior Guimarães)

Impunidade e corrupção

O enfrentamento da impunidade, uma das determinações do governador Ronaldo Caiado na área de segurança, ganhou força em 2019, uma vez que 65,2% dos casos foram solucionados, número considerado inédito no País. A Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) concluiu 92,9% das perícias. Além disso, Goiás se tornou o terceiro Estado brasileiro em cadastros de perfis genéticos de condenados por crimes sexuais.

Em apenas um ano, mais de 55 toneladas de drogas foram apreendidas e a desarticulação de facções criminosas foi ampliada no Estado. O combate à corrupção também foi foco das forças de Segurança com a criação da Superintendência de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado, do Grupo Especial de Combate à Corrupção e com o Lançamento do Disque Combate à Corrupção – 181.

Em 2019, foram deflagradas 18 operações de combate à corrupção em Goiás, que levaram ao afastamento de mais de 11 pessoas de funções públicas, a prisão de outras 27 e a apreensão de mais de 16 veículos. Estima-se que, juntas, todas essas ações criminosas desarticuladas pela SSP tenham provocado uma economia de mais de R$ 650 milhões dos cofres públicos.

“Hoje as forças de Segurança têm total liberdade para agir, logicamente dentro do limite da lei. Essa liberdade foi dada pelo governador, foi repassada para todos nós e eu tenho reiterado isso. Independente de quem esteja envolvido na situação criminosa, se cometeu crime é alvo das nossas ações”, afirmou Rodney.

O secretário destacou ainda o fortalecimento do sistema prisional, a implantação de um policiamento especializado para Zona Rural, por meio da criação do Batalhão da PM Rural (Lei nº 20.488/2019) e o combate à violência contra mulher, definido por ele como uma ação governamental, não apenas das forças de Segurança.

Após a apresentação foram repassadas orientações sobre a Lei de Abuso de Autoridade – Lei nº 13.869/2019 e assinadas as metas da Segurança Pública em Goiás para o 1º trimestre de 2020.

Participaram da apresentação o secretário de Estado da Casa Militar, coronel Luiz Carlos de Alencar; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Renato Brum; o delegado-geral da Polícia Civil; Odair José Soares; o diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Wellington de Urzêda Mota; o subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, Roberto Machado Borges; o subsecretário de Segurança Pública, Geraldo Scarpellini; o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Marcos Egberto; o presidente da Fundação Tiradentes, tenente coronel Cléber Santos; oficiais e praças da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militar, delegados e agentes da Polícia Civil.

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