Justiça toma séria decisão contra mulher que carbonizou parceiro em Anápolis

Para o magistrado, objetivo é manter a segurança da população e a ordem pública

Da Redação Da Redação -

A Justiça de Goiás decidiu converter a prisão em flagrante de Milza Maria Vieira dos Santos, de 59 anos, em prisão preventiva para que ela continue detida no Centro de Inserção Social Monsenhor Luiz Ilc, a cadeia pública de Anápolis.

A decisão é do juiz de plantão Leonys Lopes Campos da Silva, que afirma haver indícios suficientes do crime que ela cometeu, sendo necessário tomar providências para garantir que fique encarcerada, mantendo assim a ordem pública e a segurança da população.

A quase idosa foi presa na última terça-feira (07) após confessar ter carbonizado e escondido em dois sacos de ração o corpo do ex-namorado, Wanderly Francisco da Costa, de 45 anos.

O caso só foi descoberto porque Milza teria levado outro parceiro para casa, que percebeu “algo duro” debaixo da cama. Ao subir a espuma, o rapaz teria visto a cabeça de Wanderly por uma abertura do plástico e saído correndo para pedir ajuda.

Na delegacia, ela afirmou não ter sido responsável pela morte e contou uma versão diferente dos fatos, alegando que o denunciante na verdade tinha ido ao local para ajudá-la a esconder o corpo.

Milza, que já tem passagens por homicídio, sequestro e cárcere privado, está sendo novamente investigada pela Polícia Civil.

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