Entenda como deve ser as duas novas parcelas do auxílio emergencial

Governo Federal defende a redução do valor para conseguir prorrogar o benefício, mas sofre resistência no Congresso Nacional

Denilson Boaventura Denilson Boaventura -
Entenda como deve ser as duas novas parcelas do auxílio emergencial

O auxílio emergencial deve ser prorrogado por mais dois meses. O valor de R$ 600, no entanto, caminha para ser reduzido pela metade: R$ 300. O tema entra em discussão no Congresso Nacional nos próximos dias.

A proposta de redução do valor parte da equipe econômica do Governo Federal, que avalia ser inviável pagar, ao todo, cinco parcelas de R$ 600 aos beneficiários. A maioria dos deputados e senadores são contra.

A quantia de R$ 300, na visão do Ministério da Economia, seria um meio termo para garantir o pagamento do auxílio emergencial por mais um tempo sem comprometer a saúde financeira do país.

Mas a questão, no entanto, ainda não foi fechada. Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) defende a manutenção integral dos R$ 600.

“A gente sabe das dificuldades, entende a preocupação do governo e gostaria de ter uma posição oficial do governo. Que ele encaminhe a matéria ao parlamento para que a gente possa fazer o debate transparente”, disse nesta quinta-feira (04).

Independentemente do valor, a prorrogação do auxílio emergencial começará a valer assim que for aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Isso significa que quem já tiver sido contemplado com as outras parcelas não precisará se inscrever de novo pois receberá automaticamente, de acordo com calendário a ser definido pelo Ministério da Cidadania.

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