Em quatro meses, esses foram os efeitos perversos da Covid-19 em pacientes de Anápolis

Enquanto mulheres se contaminaram mais, maior taxa de mortalidade está entre homens e idosos

Caio Henrique Caio Henrique -
Após um tempo sem, Anápolis volta a registrar óbito pela Covid-19. (Foto: Reprodução)

Anápolis já registrou, até o final da tarde desta sexta-feira (17), mais de 2,4 mil casos de Covid-19 desde o início da pandemia na cidade.

O primeiro caso do município foi confirmado no dia 16 de março e, desde então, outros milhares se acumularam em pouco mais de quatro meses.

De todos os contaminados, um total de 1.397 já estão livres da doença, mas 935 ainda cumprem isolamento domiciliar para evitar o contágio de novas pessoas. Outros 35 estão internados e 45 não resistiram às complicações e morreram.

A partir dos dados do painel da Prefeitura de acompanhamento da pandemia é possível traçar o perfil das pessoas que foram e ainda estão contaminadas com a Covid-19. É o que o Portal 6 demonstra a seguir.

Gênero

De todos os pacientes registrados, 1.257 são mulheres e 1.158 são homens. Ou seja, uma predominância de 52% do sexo feminino.

Já em relação aos óbitos confirmados, a realidade é outra: os homens representam a maioria nas estatísticas. Das 45 mortes, 30 foram do sexo masculino e 66% do total.

Idade

A grande maioria dos infectados de Anápolis possuem de 20 a 49 anos. Para se ter uma ideia, dos mais de 2,4 mil confirmados, 1.711 estão inseridos nessa faixa – número que representa 70% dos contaminados da cidade.

A média de idade geral dos pacientes do município é de 39 anos.

Mas o cenário muda drasticamente quando se analisa a idade das vítimas da Covid-19, uma vez que a doença tem uma letalidade muito maior nos idosos.

Ao se analisar os óbitos de Anápolis, a média de idade é de 67 anos.

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