Animal ‘mega estranho’ é encontrado por morador e está chamando atenção até de cientistas

Para confirmar teorias que não param de surgir, teste de DNA está sendo defendido por pesquisadores

Gabriella Licia Gabriella Licia -

Uma estranha e curiosa criatura encontrada em uma praia do estado de Washington, nos Estados Unidos, tem intrigado cientistas naquele país e gerado teorias entre internautas pelas redes sociais.

É que um homem chamado Ron Newberry, caminhando por uma praia da região, acabou encontrando um animal marítimo bizarro, no meio das pedras e ficou muito surpreso com aquele misterioso ser.

“Sem saber o que era, eu definitivamente não queria tocar naquilo. Também era óbvio que estava morto,” disse Ron em uma entrevista que concedeu à Seattle Weekly.

Mas, ainda muito curioso, decidiu postar fotos do ser desconhecido para tentar descobrir do que se tratava, o que gerou muita repercursão e chamando atenção, inclusive, de especialistas, que também ofereceram novas teorias.

O animal tinha aparência de um polvo, mas apresentava somente sete tentáculos. Apesar de muita conversa e especulações, não há ainda uma conclusão exata se ele realmente se trata de um Haliphron atlanticus, ou uma versão raríssima de um polvo-de-sete-braços. Seria preciso um exame de DNA para confirmar se a teoria está correta

(Fonte: Ron Newberry / Seattle Weekly)

Dúvidas permanecem

Por causa do tamanho e da textura gelatinosa da criatura, além do formato singular que ela apresenta, o professor, estudioso do caso, Dr. Kirt Onthank, da Walla Walla University, alega que há semelhanças com um Haliphron atlanticus.

“Isso é realmente interessante porque eu não conheço nenhum registro desta espécie na área de Puget Sound ou no estado de Washington de forma geral,” explicou ele ao Seattle Weekly.

Em contrapartida, alguns outros estudiosos do caso afirmam que a situação não é tão improvável como parece.

“Eu já vi fotos do Haliphron na costa da Columbia britânica. Então não é tão incomum que eles estejam tão ao norte,” explicou a Dra. Elaina Jorgensen, da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional.

“É possível que esse animal tenha sido levado para Puget Sound durante a tempestade de vento na semana passada e morrido por conta de nossas águas de baixa salinidade,” analisou Jorgensen.

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