“Vamos ter a vacina a partir do dia 10 de fevereiro”, diz Ronaldo Caiado

Segundo o governador, a UFG se prontificou a fornecer equipamentos de refrigeração para armazenar as doses da Pfizer

Da Redação Da Redação -
“Vamos ter a vacina a partir do dia 10 de fevereiro”, diz Ronaldo Caiado
(Foto: Divulgação/Secom)

A data prevista para que o Ministério da Saúde dê início ao Programa Nacional de Imunização contra a Covid-19, que vai acontecer sem distinção por estado, é entre 10 e 20 de fevereiro de 2021.

Foi o que adiantou o governador Ronaldo Caiado em entrevista à TV Anhanguera, na manhã desta terça-feira (22).

“Já temos data marcada para iniciar a campanha nacional. Vamos ter a vacina a partir do dia 10 de fevereiro e priorizar aqueles que têm as maiores complicações. Ao evitar a contaminação dessas pessoas, nós diminuiremos a ocupação dos leitos hospitalares e o risco de óbito”, pontuou o governador.

Caiado destacou que a estimativa é que haja no segundo mês do próximo ano 60 milhões de doses disponíveis, que serão destinadas aos grupos de maior risco.

“Temos 600 mil vacinas da Pfizer chegando em janeiro, 6 milhões da Coronavac até 20 de janeiro. Em fevereiro, teremos no Brasil a produção de 30 milhões de vacinas/mês do Butantã e da Fiocruz, 15 milhões. Também a vacina russa, que está sendo produzida por um laboratório em Brasília, com capacidade de entregar 10 milhões de doses”, detalhou o governador.

Ainda pela manhã, durante coletiva de imprensa, o governador também informou que a Universidade Federal de Goiás (UFG) já se prontificou a fornecer equipamentos de refrigeração para armazenar as doses da Pfizer, que necessitam de temperaturas abaixo de 70 graus Celsius.

Sobre seringas, agulhas, equipamentos de proteção individual (EPI’s) e demais insumos necessários, Caiado assegurou que o planejamento está bem resolvido.

“Goiás tem contingente mais que suficiente para atender os 7,2 milhões de goianos. Fora nossa capilaridade, que não encontra menor dificuldade no Estado”, garantiu.

Apelo

A iminência da vacinação e a preocupação com as férias e festas de fim de ano fez com que o governador, mais uma vez, fizesse um pedido de moderação nas celebrações que, por tradição, reúne familiares de todas as idades, o que coloca em risco principalmente os mais idosos.

“Vamos cancelar este ano, fazer uma coisa mais íntima, para que em 2022 possamos comemorar em dobro. Estamos tão perto da vacina. Vamos esperar. Já superamos todo um ano sem perspectiva de data”, pediu o governador.

Caiado também relembrou medidas que fizeram com que Goiás prolongasse a curva de contágio, o que evitou um crescimento exponencial.

“Todos os estados tiveram pico. Em Brasília, por exemplo, o nível de contaminação, complicações e óbitos foi muito maior”, citou.

“Não queremos que o mundo pare, nem que nosso Estado pare. O que precisamos é ter condições para que o paciente possa ter o atendimento na UTI em caso de complicação”.

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