Paulo Gustavo, um dos maiores artistas desta nova geração, morre aos 42 anos

Ator, humorista, diretor, roteirista e apresentador, ele perdeu a batalha contra a Covid-19

Denilson Boaventura Denilson Boaventura -
(Foto: Lenise Pinheiro/Folhapress)

Paulo Gustavo não resistiu as complicações da Covid-19 e teve a morte confirmada no final da noite desta terça-feira (04). Ele tinha 42 anos e estava internado desde 13 de março em um hospital do Rio de Janeiro. O ator deixa deixa os dois filhos, Gael e Romeu, e o esposo, médico Thales Bretas.

A batalha de Paulo Gustavo contra o novo coronavírus foi árdua. Além de intubado, ele chegou a ter de respirar com a ajuda de ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), uma espécie de pulmão artificial usado apenas em casos mais graves.

Também precisou receber bolsas de sangue e depois de uma melhora no último domingo (02), em que chegou a acordar e interagir com a equipe médica e com Thales Bretas, sofreu embolia pulmonar na segunda-feira (03) e ficou com quadro de saúde instável e de extrema gravidade.

Bastante querido, o artista mobilizou uma forte corrente de oração e solidariedade durante toda a luta que travou. Diversos famosos, como Tatá Werneck, Mônica Martelli, Carolina Dieckmann, fizeram preces e pediram aos fãs que rezassem por Paulo Gustavo.

A carreira do ator, considerado um dos melhores desta nova geração, começou a ter visibilidade em 2004 quando ele apresentou aos palcos do teatro a personagem Dona Hermínia – inspirada na mãe dele, Déa Lúcia Vieira Amaral.  Dona Hermínia fez tanto sucesso que virou protagonista de três filmes, livro e série de TV.

Mas a trajetória de Paulo Gustavo não se restringe a esse trabalho. Humorista, diretor, roteirista e apresentador foram outras atividades exercidas por ele, que venceu diversos prêmios ao longo destes quase 20 anos dedicados à arte.

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