Descubra quando e onde pode ser visto o último eclipse do ano
Último eclipse do ano será solar e poderá ser visto por completo na Antártica
Para os amantes de astronomia, saiba que o último eclipse solar deste ano será um evento incomum. Isso porque seu movimento será de leste a oeste, quando a maioria ocorre na direção oposta. Bom, mas quando e onde pode ser visto o último eclipse do ano?
Antes de tudo, saiba que o último eclipse do ano ocorrerá no dia 04 de dezembro. Porém, será um dos eclipses mais limitados em termos de visibilidade.
Basicamente, a escuridão total só será visível na Antártica, durante 1 minuto e 54 segundos. Além disso, será possível assistir parte do espetáculo no território do Sul da África e no sul do Oceano Atlântico, como Argentina e Chile. Além disso, a região sul do Brasil poderá ver parte do fenômeno.
O que é um eclipse solar?
Para os curiosos, esses fenômenos astronômicos cíclicos ocorrem toda vez que os corpos celestes mais próximos, ou seja, o Sol e a Lua, se alinham com a Terra.
Assim, durante um eclipse solar total, o satélite natural fica a uma distância perfeita entre a estrela e o planeta. Desta forma, por alguns minutos, a Lua cobre o Sol em sua totalidade e uma sombra projeta-se que escurece a superfície da Terra.
Mitos sobre os eclipses
A título de curiosidade, para muitas culturas, os eclipses solares ou lunares ocorriam quando demônios ou animais “comiam” o Sol ou a Lua. Para se ter uma ideia, na mitologia chinesa, os eclipses solares ocorriam quando um dragão celestial atacava e devorava o Sol.
A medida que para os Vikings um par de lobos do céu perseguiam o Sol ou a Lua até um deles pegar um desses astros. Assim, para combater e afugentar esses animais, as pessoas faziam barulho batendo panelas ou tocando tambores.
Do outro lado, na lenda hindu, um demônio chamado Rahu procurou beber o néctar dos deuses, disfarçadamente, em busca da imortalidade. Com isso, quando foi descoberto, Rahu foi decapitado, e sua cabeça voa pelo céu em busca do Sol e às vezes o pega, mas por não ter garganta, Rahu não consegue engoli-lo, por isso o Sol volta a aparecer.
Ademais, para os Incas, os eclipses solares eram considerados um sinal de ira e desprazer do deus do Sol. Assim, após um eclipse, os líderes espirituais tentavam adivinhar a origem de sua raiva e determinar quais sacrifícios deveriam ser oferecidos.
Por fim, os Batammalibas, um antigo povo do norte de Togo e Benin, acreditavam que a raiva humana e a luta espelhavam-se para o Sol e a Lua. Por isso, eles começam a lutar entre si, causando um eclipse. Além disso, durante um eclipse, o povo Batammaliba deixa as intrigas de lado, busca a reconciliação e se reúne pacificamente para encorajar a paz entre os dois corpos celestes.