O que ainda falta para famílias de baixa renda ficarem isentas de pagar conta de água em Goiás

Deputados tem expectativas diferentes sobre o aprovação do projeto que ainda deve ser enviado pelo Executivo Estadual

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Ronaldo Caiado em evento da Saneago. (Foto: Divulgação)

A equipe do governador Ronaldo Caiado (DEM) está correndo contra o tempo para elaborar um projeto de lei que conceda isenção de pagamento de contas de água para a população em extrema pobreza de Goiás.

Isso porque o documento precisa ser enviado e aprovado pela Assembleia Legislativa (Alego) ainda no mês de dezembro, já que em 2022 é ano eleitoral e a criação de projetos sociais fica restrita.

Caso seja aprovado, encorpararia uma série de programas lançados pelo demista ao longo de 2021, como Bolsa Estudo, no qual alunos da rede estadual de ensino vão receber R$ 100 por mês, seguindo algumas regras e também o Programa Goiano de Dignidade Menstrual.

Às vésperas do recesso parlamentar, marcado para o início da segunda quinzena deste mês, o Portal 6 foi sentir o clima de alguns parlamentares à respeito da possibilidade da proposta ser aprovada em 2021.

O deputado Amilton Filho (Solidariedade) vê com tanto otimismo a aprovação do documento, que enxerga a possibilidade de atrasar o recesso parlamentar afim de  projetos tanto do governo quanto dos próprios parlamentares sejam apreciados.

“Esse projeto deve ser bem recebido, visto que muitas pessoas perderam renda durante o ano e precisam do auxílio”.

Por outro lado, o deputado Paulo Trabalho (PSL) não acredita que o texto seja aprovado ainda este ano.

“Ele ainda precisa ser amplamente discutido e aperfeiçoado para contemplar todos os grupos necessários”, argumentou.

O parlamentar explicou que não se opõe a ajudar as populações necessitadas, mas que vê a ação de Caiado como uma medida populista.

“Essa proposta deveria ter sido discutido no início do ano, não agora. Pode ‘pegar  mal’ para ele aprovar um projeto assim na véspera de um ano eleitoral”, disse.

Uma prova de que a iniciativa ainda não está no radar de todos os deputados é o fato de que dois deles, Henrique Arantes (MDB) e Humberto Teófilo (PSL), alegarem que ainda não tiveram acesso aos detalhes e por isso não quiseram comentar.

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