Roberto detalha pacote de R$ 500 milhões para obras em Anápolis

Em entrevista ao Portal 6 nesta quinta-feira (14), prefeito contou como o dinheiro vai ser investido

Emilly Viana Emilly Viana -
Roberto Naves (PP) adiou o lançamento do pacote de obras e vale-transporte social. (Foto: Reprodução / Portal 6)

O prefeito de Anápolis, Roberto Naves (PP), enviou à Câmara Municipal um pedido de autorização para contrair empréstimo de até R$ 500 milhões. A operação de crédito será feita com a Caixa Econômica Federal por meio do Programa de Financiamento à Infraestrutura e Saneamento (Finisa).

Em entrevista exclusiva ao Portal 6, Roberto adiantou que o montante deve ser investido em obras de infraestrutura, de novas escolas e hospitais a pontes e viadutos. “Iniciaremos as intervenções a partir do próximo mês. É o maior plano de investimento da história de Anápolis”, destaca.

Com a aprovação do crédito, o prefeito aponta que, em agosto, já será possível lançar a construção do Hospital da Mulher, na Vila União, a ampliação do Hospital Alfredo Abrahão, no Jardim Progresso, e dar início às obras do Centro de Internação, no Residencial Leblon. Além disso, a execução do viaduto do Setor Recanto do Sol também deve ser viabilizada com os recursos.

Está previsto, ainda, a ponte que vai ligar a Avenida Brasil até a Avenida Pedro Ludovico. “Se computarmos tudo o que está planejado, não teremos um investimento só de R$ 500 milhões. A prefeitura tem dinheiro em caixa, então nós vamos investir nos próximos dois anos e meio quase RS 700 milhões na cidade”, afirma.

No plano, também estão programadas obras voltadas para a educação. “Serão oito escolas e cinco creches construídas. A intenção é zerar todas as filas de espera e convocar novos professores”, projeta.

Raio-X financeiro

Roberto garante que os juros do valor solicitado não serão um problema. “De modo algum. Nós temos um secretário da Fazenda que é um dos melhores do país, o Valdivino de Oliveira, que esteve na gestão de Joaquim Roriz e Iris Rezende. Isso aí ele teve todo o cuidado”, assegura.

O chefe do Executivo anapolino diz que a ‘saúde financeira’ do município está em dia para a transferência. “O banco não empresta dinheiro para que quem não tenha índices. O limite prudencial de gastos com pessoal é de 51,3% da receita. Quando nós pegamos a prefeitura, em janeiro do ano passado, estava em 60% e hoje está em 49%”, indica.

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