Corrente do bem se forma para ajudar jovem de Anápolis que luta contra tumor no cérebro

Sintomas já acompanhavam a vida dela bem antes do diagnóstico e ela alerta sobre os sinais

Aglys Nadielle Aglys Nadielle -
Lorraine Cristina, de 22 anos (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Com apenas 22 anos, Lorraine Cristina vive em luta contra um tumor no cérebro desde 2020. A jovem de Anápolis, que conseguia levar uma vida comum mesmo com as limitações, agora precisa fazer uma cirurgia de alto custo com urgência, no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia.

O procedimento e o pós operatório custam em torno de R$ 50 mil, mas a moça e a família não tem esse dinheiro. Sem perder as esperanças, ela está fazendo uma campanha de arrecadação nas redes sociais para tentar conseguir o valor necessário. Com diversos compartilhamentos, uma corrente do bem se formou em prol da saúde dela.

Ao Portal 6, Lorraine contou que o tumor está localizado na glândula produtora de hormônios e já está afetando as funcionalidades do corpo dela, como a visão. Além disso, a jovem sente constantes dores de cabeça e fadiga em excesso.

“O cirurgião me falou que a capa que reveste o meu cérebro, que protege ele, está repuxada por causa do tumor que está grudado no nervo que me faz enxergar”, relatou.

Desde o diagnostico, o tratamento estava sendo realizado com um medicamento especifico, mas de acordo com a jovem, ela não pode mais continuar com o uso. “É como se o meu cerebro tivesse criado uma resistencia a ele”, disse.

Hoje, Lorraine precisa conviver com os sintomas causados pelo tumor e com os efeitos colaterais da medicação.

“O remedio acabou começando a me dar sintomas de TOC e começou a atingir a outra parte do meu cérebro, que entrou em choque fazendo com que eu tivesse muita ansiedade e ataques de pânico”, contou.

Como ajudar

A campanha está sendo promovida no perfil do instagram @loladiarys. O dinheiro para custear a cirurgia está sendo arrecadado através da vaquinha online “Ajude a Lorraine” e também no Pix da moça, que está disponível na rede social.

“Até agora, com a graça de Deus, nós já arrecadamos um pouco mais de R$ 11 mil”, comemora. A jovem pede também que as pessoas compartilhem as publicações para que ela consiga atingir o objetivo o mais rápido possível.

Alerta

Lorraine explica que os sintomas já acompanham a vida dela desde bem antes do diagnóstico. Em 2016 as fortes dores de cabeça já estavam presentes e as alterações nos hormônios também.

“Em 2016 eu fiquei sem menstruar por 04 meses, fui na ginecologista, ela passou um anticoncepcional e falei que saia um líquido dos meus seios, ela me falou que era só eu não ficar apertando que não sairia mais, que era normal”, conta.

Já em 2019, as coisas ficaram mais preocupantes. Lorraine conta que novamente ficou com o ciclo menstrual em falta por mais de um ano, mas o médico também havia dito que a situação era comum. Só em novembro de 2020, após diversos exames, o diagnóstico foi feito.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

PublicidadePublicidade