Distribuição do fundo eleitoral gera desconforto entre candidatos do PT em Goiás

Prioridade do partido é a 6ª reeleição do deputado federal Rubens Otoni, que deve receber dez vezes mais que o quinhão dividido entre os mais de 40 postulantes

Yago Sales Yago Sales -
Convenção do PT em Goiás. (Foto: Reprodução)

Dada a larga das eleições, o Partido dos Trabalhadores (PT) em Goiás ainda não definiu o marqueteiro da campanha de Wolmir Amado.

Motivo: falta de grana. E isto se reflete na insatisfação da distribuição do fundo eleitoral aos candidatos a deputado estadual e federal.

Com mandato, Rubens Otoni vai abocanhar pelo menos R$2 milhões. O argumento é que ele tem mais chances de permanecer em uma das 513 cadeiras – 17 com representantes de Goiás.

Candidatos petistas à Alego, no entanto, estão preocupados. Segundo uma fonte da Seção Rápidas, 180 mil serão distribuídos a 42 proponentes.

A irritação atinge, sobretudo, petistas históricos. Sem fortes alianças em Goiás, inclusive com possíveis legendas aliadas com nomes à disputa ao governo, Wolmir deverá se contentar com pouco mais de R$1 milhão. Em 2018, o PT bancou Katia Maria com 2 milhões e meio. Recebeu pouco menos de 272 mil votos.

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