Internautas goianos podem estar cometendo crime eleitoral sem nem mesmo saber

Atitude que ficou comum nas redes sociais é vedada pela legislação e especialista revela possíveis punições

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Enquete realizada por uma goiana no perfil pessoal do Instagram. (Foto: Reprodução\Redes Sociais)

Com a aproximação das eleições, diversos internautas goianos inocentemente podem estar cometendo uma irregularidade eleitoral ao utilizar as redes sociais.

Isso porque a realização de enquetes eleitorais, que se tornou uma atitude comum principalmente nos stories do Instagram, é vedada pela legislação brasileira.

Justamente pela falta de conhecimento, a enquete apelidada como “pesquisa de intenção de votos em sua bolha” já foi replicada mais de 60,7 mil vezes pelos usuários da rede social, incluindo diversos goianos.

A prática se tornou ilegal, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, logo que se iniciou o período de campanhas eleitorais, no dia 15 de agosto.

Ao Portal 6, o advogado eleitoral Wandir Allan explicou até que ponto ocorre essa irregularidade e quais podem ser as consequências.

“No casa de enquete manipulada, direcionada para um resultado específico sim, haverá fraude e, portanto, crime eleitoral”, afirmou.

“A simples realização e divulgação da enquete é irregularidade, tem consequências, mas não constitui crime”, completou.

De acordo com o especialista, as punições no caso da enquete fraudulenta além da determinação de retirada do conteúdo, existe também uma salgada multa que pode variar entre R$ 53 a R$ 106 mil.

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