Família se revolta após motorista bêbado que matou Alexandre Pires ser solto com fiança de R$ 600

"Isso aí é de machucar a gente demais", lamenta o irmão da vítima após decisão da Justiça

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Alexandre Pires Francisco morreu em acidente na BR-414. (Foto: Reprodução/Instagram)

Os familiares de Alexandre Pires Francisco, de 38 anos, estão indignados com a soltura de Pedro Henrique de Sousa Lima, motorista que causou o acidente na BR-414, em Anápolis, na última sexta-feira (07).

Apesar do teste do bafômetro ter apontado embriaguez, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) concedeu, já no sábado (08), liberdade provisória a ele.

Segundo o documento, Pedro Henrique poderia ser solto diante o pagamento de uma fiança no valor fixo de R$ 600, além de precisar cumprir algumas medidas cautelares como a apresentação do comprovante de residência, proibição de sair de casa por mais de 30 dias sem autorização e recolhimento domiciliar diário a partir das 22h.

Ao Portal 6, Rômulo Francisco, irmão de Alexandre, relatou que a liberdade provisória do motorista responsável pelo acidente machuca toda a família.

“Meu irmão estava vindo trazer o meu pai no serviço, deixou o meu pai e na hora de voltar para casa. Esse homem bateu no carro dele e tirou a vida do meu irmão. Aí, o juiz vai e determina uma fiança de R$ 600. Isso aí é de machucar a gente demais”, afirmou.

“Isso aí deixa a gente muito triste. O que era para a Justiça fazer, ela não faz, deixa a gente inconformado com a Justiça”, completou.

Relembre o caso 

Na última sexta-feira (07), Pedro Henrique de Sousa Lima, de 22 anos, estava dirigindo embriagado na BR-414, próximo à Estância Park Hotel, em Anápolis, quando se chocou contra o veículo de Alexandre Pires Francisco.

Alexandre não resistiu e morreu no local do acidente, sofrendo com hemorragia interna maciça secundária a politraumatismo, com danos principalmente na região da cabeça e no tórax.

Após se chocar contra o primeiro carro, o condutor ainda atingiu uma viatura da Polícia Militar (PM), deixando dois policiais feridos.

Na data do ocorrido, logo depois de ter recebido atendimento médico, Pedro Henrique foi preso em flagrante por embriaguez ao volante.

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