Casos de dengue caem em outubro, mas Anápolis tem alta superior a 600% no ano

Lista da Secretaria Municipal de Saúde também mostra bairros mais atingidos pelo mosquito Aedes aegypti

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Agentes de saúde vistoriando casas para coibir a dengue. (Foto: Bruno Velasco/Secom)

Os casos de dengue caíram nas últimas semanas, em Anápolis, mas o número de infecções ao longo de 2022 já é 600% mais alto que no ano passado.

Dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) apontam que nas últimas três semanas houve menos de 100 registros. Na mais recente, a 41ªdo ano, foram 39, numa estatística semelhante à do ano passado para o mês.

No entanto, se levados em consideração os dez meses de 2022, a alta é de 608,37%. Com o retorno do período chuvoso, aumenta a preocupação, uma vez que as chuvas tornam mais propício o ambiente para a proliferação do Aedes aegypti.

Na semana mais dura do ano em relação à dengue, no fim de abril e começo de maio, foram 2.137 casos. De lá para cá, a taxa de contaminação foi caindo paulatinamente. Em abril, foram 4909 infecções. Em setembro, o número ficou em 171, numa queda de 96,51%.

Por mais que os casos estejam caindo, ainda existe uma preocupação, pois somente neste ano a cidade soma cerca de 18579 casos confirmados.

Desde 2020, o município vinha apresentando queda nos registros de dengue, contando com uma redução de 47,63% em 2020 e 47,1% em 2021.

Neste ano, também foram confirmadas 10 mortes pela doença, de sete mulheres e três homens. Uma das vítimas tinha 11 anos e outra 21. As outras oito eram idosas. Ainda há três óbitos em investigação.

Veja os bairros com maior incidência em Anápolis:

  • Jaiara – 1153 casos de dengue registrados;
  • Bairro de Lourdes – 765 registros;
  • Setor Central – 716 casos;
  • Jardim Alexandrina – 708 infectados;
  • Boa Vista – 529 registros;
  • Jundiaí – 502 casos registrados.

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