Equatorial deve assumir distribuição de energia em Goiás em janeiro

Último entrave é votação na Aneel, que deve ocorrer na próxima semana, em Brasília

Rafael Tomazeti Rafael Tomazeti -
Governador Ronaldo Caiado se reuniu com Aneel em Brasília. (Foto: Hegon Corrêa)

A venda da Enel Distribuição Goiás deve ser votada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na próxima terça-feira (06). Dessa forma, se cumpridos todos os ritos legais, a Equatorial assumiria o fornecimento de energia elétrica no estado a partir de 01 de janeiro de 2023.

O presidente da reguladora, Sandoval de Araújo, se reuniu nesta quarta-feira (30) com o governador Ronaldo Caiado e informou a data. Ele também disse que o relatório será favorável à venda da distribuidora.

“Essa foi nossa terceira reunião na sede da Aneel para acompanhar as providências finais da transferência da Enel para a Equatorial. A agência apresentou o relatório concluído e informou que ele será levado à votação por parte de toda a diretoria na terça-feira. Concluída a votação, documento assinado e publicado, a partir de janeiro teremos uma nova distribuidora de energia”, afirmou o governador em entrevista concedida após o encontro.

A aprovação do colegiado é o último passo para a concretização da venda da Enel e, segundo Aneel, a tendência é de que os diretores da agência sigam o parecer favorável do relator Hélvio Guerra.

A venda da concessão da Celg-D também já recebeu parecer favorável do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em outubro.

O negócio foi confirmado no dia 23 de setembro. Pelos direitos da concessão, a Equatorial pagará R$ 1,6 bilhão. A italiana havia pago R$ 2,1 bilhões pela Celg-D em 2016. O mercado goiano tem 3,3 milhões de unidades consumidoras.

Caiado reforçou que o Governo de Goiás vai acompanhar o processo de transição entre as empresas para garantir a prestação de serviço de qualidade ao cidadão.

“Sei que não se resolve tudo do dia para a noite, mas queremos que a nova empresa mostre interesse em atender a sociedade goiana, que não suporta conviver com quedas de energia e prejuízos excessivos, que estão inibindo o crescimento do Estado de Goiás”, disse.

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