Justiça de Goiás determina que nome de mulher condenada por homicídio vá para lista da Interpol
Suspeita é de que ela esteja fora do país sem autorização sem, sequer, ter começado a cumprir pena fixada
O nome de Juliana Ferreira Marinho começa a integrar a lista da Polícia Internacional (Interpol).
A determinação é do juiz da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da comarca de Goiânia, Eduardo Walmory Sanches.
Isso porque ela, que foi condenada pelo crime de homicídio culposo em acidente de trânsito, nem começou a cumprir a pena determinada e há indícios de que esteja fora do país sem pedido de autorização.
A pedido feito pelo Ministério Público ela recebeu a pena de liberdade fixada, substituída em dois anos de detenção por penas restritivas de direitos, consistente em prestação de serviços à comunidade e frequência em palestras no Centro de Atendimento Psicossocial (CAPs), mas sequer deu início ao cumprimento da pena.
“Assim, no caso presente, a consequente determinação de emissão do alerta red notice à efetiva ordem de Organização de Polícia Internacional faz-se necessária, por tratar-se de captura internacional, tendo por escopo viabilizar a comunicação entre os Estados-Membros, acerca da existência do mandado de prisão pendente de cumprimento da apenada, que encontra-se foragida sem sequer ter iniciado o cumprimento da sua pena”, frisou o magistrado.