Bares, restaurantes e casas noturnas poderão receber selo “Amigo da Mulher”, em Anápolis

Audiência discutiu medidas a serem adotadas dentro do protocolo "Todos por elas"

Samuel Leão Samuel Leão -
Iniciativa deve aumentar a segurança das mulheres em bares, restaurantes e demais estabelecimentos. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)

A discussão de um protocolo de segurança e combate a violência da mulher avança na Câmara Municipal de Anápolis. A ideia é criar uma espécie de rede de proteção ao grupo feminino que abarque estabelecimentos como bares, restaurantes e casas noturnas.  Os locais que cooperarem com a política pública deverão receber o selo “Amigo da Mulher”.

O pontapé inicial da proposta ocorreu em uma audiência pública realizada nesta terça-feira (14), na Câmara Municipal de Anápolis. Autora do projeto, a vereadora Andréia Rezende, revelou ao Portal 6 diversas medidas que podem e devem ser tomadas em relação ao combate à violência contra a mulher.

Dentre elas, destaca a colaboração dos estabelecimentos no amparo as vítimas, facilitando o acesso as imagens das câmeras de segurança, consequentemente fortalecendo o processo. A parlamentar explica que essa é uma forma de tornar mais palpável a responsabilização e penalização de homem que cometem qualquer tipo de agressão em locais públicos.

“Um processo fortalecido aumenta as chances de responsabilização e penalização dos agressores, combatendo assim o sentimento de impunidade”.

Além disso, também há a proposta do uso de palavras-chave, como já acontece em alguns países da Europa. Na prática, é  estabelecer frases-código que, caso ditas nesses tipos de estabelecimentos, representam um pedido de socorro.

Outro ponto elencado, foi a possibilidade dos trabalhadores desses locais serem capacitados para saberem reagir a situações de violência.  A ideia é que eles sejam ofertados de forma gratuita por meio do Sistema S.

A audiência contou com a participação de vários representantes da sociedade civil, entre estudantes universitários, representantes de bares e restaurantes, cientistas políticos, psicólogos, policiais  e representantes de sindicatos.

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