Legista dos famosos que denunciou morte de Michael Jackson morre nos EUA
Winter disse que Jackson tinha Propofol -droga que o levou a morte- suficiente "para abater um rinoceronte ou um elefante"
Ed Winter, o legista do condado de Los Angeles que lidou com as investigações de morte de algumas das maiores celebridades de Hollywood, morreu aos 73 anos, na última sexta-feira (17), de causas naturais.
Segundo o TMZ, Winter foi o responsável por reportar as mortes de nomes como Michael Jackson, Whitney Houston, Brittany Murphy, Paul Walker, Tom Petty e Corey Haim.
A fama de Ed Winter surgiu quando ele foi responsável por denunciar morte de Michael Jackson e percebeu haver um número elevado de pontos de injeção no corpo do cantor.
O legista estava no UCLA Medical Center, para onde Jackson foi levado, e imediatamente depois que a morte foi declarada, Winter notou que o Dr. Conrad Murray havia deixado as instalações. Winter disse: “Ele fugiu”. Murray teria sido quem assinaria o atestado de óbito de Jackson, mas Winter acabou fazendo isso.
Winter disse que Jackson tinha Propofol -droga que o levou a morte- suficiente “para abater um rinoceronte ou um elefante”.
O especialista desconfiou que havia mais por trás da história e começou a analisar o Dr. Arnold Klein, dermatologista de Jackson que o prescrevia quase diariamente com doses massivas de Demerol. Ele tentou obter os registros médicos de Klein e acabou descobrindo que Jackson tinha 19 pseudônimos para comprar drogas e Klein era o principal facilitador.
No primeiro dia de trabalho de Winter, ele foi designado para um notório caso de celebridade: a morte de Lana Clarkson, por Phil Spector, que foi condenado por assassiná-la.
A morte de Paul Walker foi outro caso de destaque que Winter administrou. Ele foi à TV explicar o que aconteceu no acidente de carro.