Pedreiro aprovado em 1º lugar na UFG não vai conseguir se matricular; saiba porquê

Em vídeo publicado no Instagram, trabalhador explica o motivo que o levou a não ocupar a vaga conquistada

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Adenilson Nicolau
Pedreiro goiano, Adenilson Nicolau. (Foto: Reprodução/ Captura de Tela)

A história do pedreiro goiano, Adenilson Nicolau, de 47 anos, que foi aprovado em primeiro lugar no curso de Filosofia na Universidade Federal de Goiás (UFG), ganhou uma reviravolta que decepcionou os internautas que estavam na torcida pelo profissional. Na tarde de quinta-feira (05), o homem revelou que foi barrado de estudar na universidade.

Em um vídeo publicado no Instagram oficial dele, o trabalhador explica que se candidatou na modalidade de cota racial, que requer que os candidatos tenham concluído o Ensino Médio em escolas públicas.

No entanto, Adenilson conta que não se atentou ao fato de que ele realizou o curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em uma escola privada.

“Quando fiz meu ensino médio, fiz por meio do EJA e na pressa para concluir rápido para melhores oportunidades de emprego, acabei optando pela escola particular. Na hora da matrícula nós usamos a cota racial e não nos atentamos ao fato que para qualquer cota é necessário ter concluído o Ensino Médio em escolas públicas”, disse ele.

Apesar da quebra de expectativa, o goiano agradeceu o carinho dos usuários da web e garantiu que o sonho de começar o curso segue vivo e que já tem planos para dar continuidade no estudo.

“Eu quero continuar contando com o apoio e carinho de vocês. O meu sonho não morre aqui e eu não vou desistir. A partir de amanhã vou procurar uma faculdade e eu vou terminar esse curso”, garantiu ele.

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