Ludhmila Hajjar volta a ser cotada para assumir Ministério da Saúde

Informação foi repassada pelo jornalista Valdo Cruz durante programação da GloboNews

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Ludhmila Hajjar volta a ser cotada para assumir Ministério da Saúde
A médica cardiologista Ludhmila Hajjar. (Foto: Folhapress)

Os primeiros meses do novo governo, sob comando de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram marcados por uma intensa articulação para conquistar base de sustentação no Congresso Nacional. No entanto, apesar dos esforços, o centrão segue pressionando o governo para ‘varrer’ mais cargos para dentro.

Entre as conversas que ganham força, a disputa pelo Ministério da Saúde chama atenção. O presidente Lula, embora já tenha manifestado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), a disposição em aceitar mais pedidos encaminhado pelo centrão, se mostrou firme em manter a ministra no cargo, Nísia Trindade (PT).

São dois pontos que contribuem para o posicionamento: a capacidade da presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), além da importância de ter uma aliada no papel tão expressivo.

Apesar disso, de acordo com análise do jornalista Valdo Cruz, divulgada ao vivo na GloboNews, nesta segunda-feira (12), o grupo político volta a cotar a médica anapolina Ludhmila Hajjar – no intuito de apresentar um nome técnico e não político para o ministério.

A diretora de ciência e tecnologia da Sociedade Brasileira de Cardiologia e coordenadora das UTIs de cardiologia do InCor (Instituto do Coração) e do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo,  fez parte do grupo de transição do governo Lula e também já recebeu convite do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para assumir o ministério. Contudo, recusou por “motivos técnicos”, em um período pandêmico em que a ciência foi questionada inúmeras vezes.

Mais ministérios

Outra movimentação que vem pressionando o governo federal é o do União Brasil (UB), que já está com três ministérios, sendo eles o Ministério do Turismo, das Comunicações e ainda da Integração e Desenvolvimento Regional. No entanto, considerando que a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, já vislumbra a saída do União Brasil, o grupo se organiza para empurrar Celso Sabino para a vaga.

Vale relembrar que o movimento seguiria o que já foi feito pelo marido de Daniela, Waguinho, prefeito de Belford Roxo que migrou para o Republicanos e ainda se tornou presidente estadual.

A pressão, no entanto, não é promessa de apoio, sendo que o UB afirmou por meio de manifesto que não haveria “subserviência” ao governo Lula. Mas, há possibilidade de diálogo.

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